No Dia Internacional da Mulher renovo as posições que, ao longo do tempo, tenho sustentado em prol da renovação permanente da luta dos liberais em favor da emancipação política, social e econômica da mulher brasileira.
Essa luta, sustentada pelo Liberalismo desde a Idade Média, tem tido aqui, no Brasil, avanços consideráveis, nos quais a ação dos liberais tem sido extremamente positiva ainda que, na maioria dos casos, passe desapercebida dos observadores menos atentos.
Desde o Estado Novo quando, ironicamente, se assegurou à mulher o direito de voto num país que, à época, não praticava os mais elementares princípios da Democracia, entre os quais a soberania do voto popular e universal, é, fora de dúvidas, o mais eloqüente dos exemplos.
Presentemente, a luta continua sobre outro prisma, isto é, manter as conquistas e aproveitar os espaços abertos, utilizando-os em prol do objetivo último, ou seja, a valorização da mulher brasileira com a conseqüente manutenção e expansão de seus direitos, e no respeito que a dignidade humana está a exigir.
Neste contexto, saúdo a mulher brasileira e, em especial, a mulher gaúcha, cujos exemplos encontro nesta Casa Legislativa, na figura das oito colegas vereadoras que, legitimadas pelo voto popular, aqui se encontram, defendendo e lutando pela causa da mulher e seus direitos.
Neste sentido, exalto o valor da mulher e o faço buscando os exemplos que me são mais próximos, a partir do maior deles que me foi fornecido pela minha saudosa mãe, mulher guerreira e idealista, uma das maiores responsáveis pela minha formação política, liberal e democrática, postura sustentada no desconsolo com as aparentes imposições de uma lógica equivocada que por muito tempo se curvou a um falso determinismo que nós, liberais, nos recusamos a aceitar.
Agradeço a minha mãe o cultivo desses ideais, os quais compartilho hoje com a minha mulher Regina, a minha filha Cristina e espero, breve, muito breve, cultivar com a minha prometida neta Luiza, hoje no ventre da minha filha e, amanhã, com a Graça de Deus, na mesma Tribuna a qual lutamos a mais de 70 anos.
É assim que homenageamos a mulher, na sua integralidade de mãe, parceira, filha e neta, e, mais do que isso, nas colaboradoras que nos apóiam na vida pública, a Olga, Anna Carollina, Bianca, Claudeth, Juliana, Magda e Salete, as quais, no conjunto e na soma, nos responsabiliza a prosseguir, como liberal, pugnando pela valorização, respeito e dignidade da mulher brasileira, as quais homenageamos neste dia com o carinho e o reconhecimento de quem aprendeu muito cedo a compreender que a vida humana só tem sentido quando homens e mulheres, em conjunto, constroem os seus ninhos de felicidade, onde o amor, a paz, a compreensão e o desconsolo sejam os norteadores de uma vida comprometida com a realização pessoal e coletiva na busca verdadeira felicidade.