quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vereadores homenageiam o Rotary Club Internacional

 

Angélica Sperinde (reg. prof. 7862)
Fotos: Paulo Coelho
Através de requerimento apresentado pelo vereador Reginaldo Pujol (DEM), a Câmara Municipal de Porto Alegre homenageou, na tarde de hoje (23/2), o aniversário do Rotary Internacional, fundado em 23 de Fevereiro de 1905, em Chicago. O Rotary é uma organização de líderes de negócios e profissionais que prestam serviços humanitários e fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões. O Rotary Club é definido como um clube de serviços à comunidade local e mundial sem fins lucrativos, filantrópico e social.

O vereador Reginaldo Pujol, ex-presidente de clube rotariano, falou sobre a satisfação de exaltar o trabalho desenvolvido pelos rotarianos "no dia em que se comemora a data de fundação do Rotary Club Internacional". No seu discurso, o parlamentar referiu-se aos rotarianos "que desenvolvem o sentimento e prática do bem servir ao próximo e às comunidades". Pujol exalta esta iniciativa "como uma justa homenagem aos rotarianos, pela vocação do servir, para construir um mundo de paz, justiça e harmonia".












Fernando Magnus, representante do Rotary International do Distrito 4680, agradeceu a iniciativa do Legislativo Municipal, lembrando a credibilidade do Rotary "conquistada através das ações
desenvolvidas em prol da humanidade", tais como a campanha para erradicação da pólio plus. Fernando Magnus citou exemplos do trabalho do Rotary, com envolvimentos mundial e locais,
como forma de beneficiar as comunidades.

O secretário municipal Márcio Bins Ely representou, na ocasião, o prefeito José Fortunati. Manifestaram-se em homenagem ao Rotary, em nome de suas bancadas, os vereadores Luiz Braz (PSDB), Bernardino Vendruscolo (PSD), Elói Guimarães (PTB), Idenir Cecchim (PMDB),Toni Proença (PPL), Paulinho Rubem Berta(PPS), Pedro Ruas(PSOL), Engenheiro Comasseto (PT) e João Carlos Nedel (PP).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Rotary International completará 107 anos e receberá homenagem

Companheiros em Rotary e amigos.
Com satisfação os informo e convido a você e todos os Companheiros, que o Rotary International, em comemoração aos seus 107 anos de fundação e os Rotary ’s Club ’s com sede na cidade de Porto Alegre, que neste ano de 2012, estejam completando quinquênio e decênio, além do mais moderno e o mais antigo, estarão sendo homenageados na Câmara Municipal de Porto Alegre, conforme convite abaixo.
Solicitamos confirmação pelo fone 51 32204239 ou por e-mail paulocoelho@camarapoa.rs.gov.br
Os Clubes homenageados são os seguintes:
Rotary Club de Porto Alegre* (84 anos) - O mais antigo da Capital - Distrito 4680
Rotary Club de Porto Alegre SÃO JOÃO (45 anos) Distrito 4670
Rotary Club de Porto Alegre BEIRA-RIO (45 anos) Distrito 4680
Rotary Club de Porto Alegre PARTENON (35 anos) Distrito 4680
Rotary Club de Porto Alegre AZENHA (25 anos) Distrito 4680
Rotary Club de Porto Alegre FARRAPOS (20 anos) Distrito 4670
Rotary Club de Porto Alegre AEROPORTO (10 anos) Distrito 4670
Rotary Club de Porto Alegre SÃO GERALDO (10 anos) Distrito 4670
Rotary Club de Porto Alegre JARDIM PLANALTO* (2 anos) Distrito 4670 - O mais moderno da Capital

O Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Vereador Mauro Zacher,
através de sua Mesa Diretora, por proposição do Vereador Reginaldo Pujol, convida para o Período de Comunicações em homenagem aos 107 anos de fundação do Rotary Club Internacional, bem como os demais clubes que integram esta Entidade que neste ano celebram suas fundações, a realizar-se às 14h30min do dia 23 de fevereiro de 2012, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, Avenida Loureiro da Silva, 255, em Porto Alegre.

CCJ quer levantamento de leis não cumpridas

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Porto Alegre, reuniu-se na manhã desta terça-feira (14/02), em conjunto com a Procuradoria Geral do Município, a fim de criar mecanismos para que se elabore uma lista das leis aprovadas no Legislativo e que não estão sendo cumpridas na cidade. "Queremos entender as razões da falta de aplicação das leis. É importante para o trabalho do Legislativo saber se elas são inconstitucionais, se falta fiscalização, se estão esquecidas ou se falta vontade política para sua aplicabilidade", registrou o presidente da Comissão, vereador Luiz Braz (PSDB).

Para a vereadora Sofia Cavedon (PT), o melhor método para iniciar a triagem das leis que não são cumpridas é avaliar um projeto de lei aprovada por cada vereador no Legislativo. "Se todo o vereador informar ao Executivo uma lei sua que ainda não foi regulamentada ou devidamente aplicada, poderemos ter já 36 leis com esclarecimentos e motivos de estarem abandonadas", argumentou. Ao citar um exemplo de sua autoria, Sofia revelou que a lei que estabelece normas para comercialização de produtos alimentícios nas escolas não está funcionando na prática devido à falta de fiscalização. "Existem muitas burlas, pois não está previsto sanções ou multas para as escolas que não cumprirem com a lei", explicou.

Método

De acordo com Clarissa Cortez Fernandes, da Procuradoria Geral do Município (PGM), a tarefa de levantar as leis que ainda carecem de cumprimento é um trabalho "hercúleo e de muito empenho, mas que precisa ser iniciada de alguma forma". Para a procuradora, existem sim muitas leis inconstitucionais, esquecidas e não-regulamentadas em seu exercício. No entanto, ressalvou que as respostas para cada situação da lei não é um simples cálculo matemático.

"O ideal seria que fizéssemos um diagnóstico completo da legislação, apurando o que é ou não aplicado e cumprido na prática". Para Braz, a parceria entre Executivo e Legislativo precisa ser efetiva, pois a Câmara Municipal só tem razão de existir quando a prefeitura reconhecer e respaldar o trabalho dos vereadores. "O que buscamos é uma resposta simples do Executivo sobre as leis que foram aprovadas aqui. A legislação precisa ser limpa e eficaz", concluiu. Uma nova reunião ficou acertada para dar continuidade ao tema e à metodologia que deverá ser aplicada para fazer o levantamento.

Ainda participaram da reunião, os vereadores Bernardino Vendrúscolo (PSD) e Reginaldo Pujol (DEM).

Fonte: Jornalismo CMPA 
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Foto: Tonico Alvares CMPA

005ª REUNIÃO ORDINÁRIA - 18 JANEIRO 2012

O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, senhoras e senhores Vereadores, estou vindo de uma visita feita conjuntamente com o Presidente da Câmara – hoje, no exercício da Prefeitura Municipal – ao viaduto Otávio Rocha, que é, frequentemente, objeto de intervenções aqui na Casa, especialmente produzidas pela Associação de Permissionários que atua naquele próprio municipal. Acho que a visita, se mais consequência não trouxe – e não trará –, ao menos confirma as colocações que se têm levado às autoridades municipais quanto à necessidade de se fazer uma forte intervenção naquela área, especialmente tendo em vista o seu valor histórico e, sobretudo, o seu enquadramento na paisagem urbana da Cidade.

Minha querida Ver.ª Fernanda Melchionna, Vossa Excelência, por largo tempo, morou na Rua Duque de Caxias e conseguiu conviver com o Viaduto, olhando-o de cima para baixo. Já eu me encontro na situação inversa: morando aqui no antigo bairro Cidade Baixa, hoje integrado ao Centro Histórico de Porto Alegre, tenho, na parte inferior do Viaduto da Borges de Medeiros, uma passagem quase que obrigatória no meu deslocamento, tanto a pé, quanto de veículo. Então, nós não desconhecemos quantos têm contado a existência de problemas que já estão quase diplomados, porque já têm uma duração que se alonga no tempo, Ver. DJ Cassiá, V. Exa. que fez um belo pronunciamento a respeito de um tema, também muito presente, que é a preservação da cultura, a sua intensificação, especialmente a cultura regional.

Por isso, eu quero, da tribuna, salientar que, reconhecendo o trabalho que a SMOV começa a fazer, de recuperação do piso das calçadas do passeio público do nosso Viaduto Otávio Rocha, atividade essa que vem em boa hora... Até porque, ontem, eu recebi na minha casa uma correspondência do Centro Administrativo do Centro da Cidade, dentro do Projeto da Recuperação dos Passeios Públicos, fazendo algumas afirmações – eu fiquei até assustado, pela veemência –, e o primeiro impulso que tive ontem à noite, quando li essa correspondência, Ver. Dib, V. Exa. que é o mais competente Líder que o Governo já teve na sua história aqui na Casa, foi o de reafirmar a opinião que tenho, a qual V. Exa. conhece bem. Na minha opinião, o Governo não tem a menor autoridade para cobrar dos particulares, – e até discutíamos isso outro dia, não é, Ver. Todeschini? –, quando ele não faz a sua parte. Então, nesse próprio trecho, hoje, a recuperação do Viaduto Otávio Rocha está sendo feita lentamente. Eu disse lentamente, porque precisa ser lento mesmo, por ser um trabalho quase que artesanal, é peça por peça que precisa ser substituída. Quando quebra um pedacinho de um ladrilho daqueles, é preciso que outro o substitua, não dá para recompô-lo, porque ele forma um mosaico, um desenho, que não permite esse sequenciamento que, normalmente, seria possível. Então, aquele desenho maravilhoso, que todos nós já conhecemos como é bonito, característico da área, tem uma conservação muito complicada; como, também, é a conservação do passeio do Cinema Capitólio, que foi refeito há dois, ou três anos, e que hoje já se encontra em situação deplorável. Acho que nós vamos ter que repensar esse conceito de passeio público, essa própria Lei que responsabiliza exclusivamente os proprietários com a sua conservação. O próprio nome já diz: passeio público. Ou seja, o público utiliza aquela área. Imaginem se a moda pega. Daqui a pouco, vão querer que a gente conserve a rua, a pavimentação, por onde passam os veículos.

Eu acho que já se transfere em demasia para a sociedade uma série de incumbências, então, nós deveríamos ter um pouco mais de cautela, especialmente na colocação dos termos que eu vi numa correspondência que me foi enviada, a qual, inclusive, aponta que na calçada à frente do meu prédio teria irregularidades. E eu estou convidando o Secretário de Obras para ir lá, fazer uma vistoria e me dizer qual a irregularidade que há, porque nós fizemos tudo que tinha que ser feito. Porque pegam uma carta igual e mandam para “gregos e baianos”...

003ª REUNIÃO ORDINÁRIA – 11 JANEIRO 2012

O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra em Comunicações.
O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, o período de recesso parlamentar, que estamos procurando administrar devidamente, é, no meu entendimento, um bom período de reflexão sobre o cotidiano da Cidade, e o Ver. Tarciso acabou fazer uma reflexão sobre um acontecimento ocorrido ao longo do ano passado, cujos efeitos diariamente sentimos, que está na nova forma de se coletar o lixo doméstico, com a utilização dos contêineres, anunciado como um passo à frente na qualificação dos serviços de limpeza das nossas vias públicas, na coleta de lixo, e que, evidentemente, depois de dois meses de utilização, esse novo sistema já está a merecer uma análise e uns ajustes, inclusive determinando alteração da empresa que realizava essas tarefas, sendo substituída por outra, com aparentes melhorias, já sentidas especialmente na área a que se referiu o Ver. Tarciso, que é o perímetro central de Porto Alegre.

Evidente que se sobrepõem a isso, Ver. Haroldo, algumas realidades do nosso dia a dia que precisam ser por nós enfrentadas de forma mais direta, sem nenhum tipo de subterfúgio; entre elas, uma, a meu juízo, se sobrepõe às demais: a chamada liberdade dos sem-tetos, que, de acordo com a Constituição brasileira, teriam assegurado o direito de ir e vir nas vias públicas da Cidade. Isso, aqui em Porto Alegre pelo menos, está sendo encarado com um rigor muito grande, porque ao de ir e vir já se acrescentou o de permanecer, de ficar, porque as pessoas, garantidas desse direito, acabam tomando as vias públicas da Cidade - e o perímetro central, a Av. Borges de Medeiros, a Rua Jerônimo Coelho, Rua Coronel Genuíno, o Largo dos Açorianos e o Viaduto Otávio Rocha são os lugares preferidos neste período de verão.

É evidente que nós sabemos que, atrás dessas pessoas, há um universo de problemas, necessárias intervenções sociais no seu enfrentamento. Mas esse diagnóstico, há muito tempo reclamado, já deveria ter sido efetivamente realizado, e parece que já o foi. Nós precisamos sair para a política de enfrentamento desse problema. Já discuti isso em algum momento com insignes integrantes do Ministério Público, e eu acho que a interpretação que vem sendo dada a esse dispositivo constitucional não é rigorosamente a mais correta. Acho que a sociedade organizada, especialmente os Poderes Públicos constituídos, tem, mais do que o direito, o dever de enfrentar essa situação com mecanismos adequados, não apenas com discurso filosófico. Por isso, eu quero, Vereador-Presidente, saudando V. Exa. que dirige os trabalhos, em que pese a aparente inconsequência das nossas reuniões durante o período de recesso parlamentar, autorizar, determinar e até impor algumas reflexões, e, essa que o Ver. Tarciso iniciou, eu complemento no dia de hoje, vinculando a limpeza urbana no perímetro central a esse outro problema que eu tenho apontado. Muito obrigado a Vossa Excelência.

O SR. PRESIDENTE (Haroldo de Souza): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, no meu pronunciamento anterior, ainda nesta manhã, afirmei que este período de recesso parlamentar era estimulador da reflexão a respeito da realidade do nosso cotidiano. Reafirmo essa colocação.

Na verdade, cada pronunciamento que aqui surge, aumenta o espectro, em cima do qual essa reflexão pode ser realizada.

Agora mesmo ouvi o Dr. Raul falando da Emenda 29. Que frustração, Vereador! Depois de 11 anos ter o fim que está tendo... Era melhor não ter começado.

Esse é um dos grandes paradoxos deste País de que as coisas, Ver. DJ Cassiá, alongam-se no tempo, e a solução preconizada, quando o assunto passa a ser timidamente enfrentado, acaba se desgastando no decorrer do tempo, e aí temos aquela situação que o nosso popular define como “a emenda foi pior do que o soneto”. Era melhor ficar com o soneto. Às vezes, a enfrentar mal um problema, é melhor deixar o problema.

Ouvia-se, há algum tempo, quando se decidiu fazer o Ginásio Tesourinha, ali onde foi feito, como ginásio municipal, com uma capacidade muito reduzida, eu disse: mataram a ideia de fazer um ginásio municipal, não vão resolver o problema e vão eternizar essa situação.

Então, vejo o Brasil, hoje, Ver. Dib, como um país dos paradoxos, desde o máximo até o mínimo. Não adianta ficar discutindo a Saúde em Porto Alegre. A Saúde em Porto Alegre sofre todas as consequências da Saúde no Brasil, que, por sua circunstância e característica, é vitimada pelos grandes impasses nacionais, a começar por essa euforia que hoje o Brasil vive em uma inversão ilógica do seu equacionamento econômico, Ver.ª Fernanda. Veja vem, o Brasil hoje festeja que tem quase 360 bilhões de dólares como reserva, fruto do suor dos brasileiros que produzem anualmente uma economia considerável. Esses 360 bilhões de dólares - as nossas reservas - estão sendo colocados no mercado internacional com uma remuneração de 0,5 % ou 1% ano. Em contrapartida, para manter isso e dizer que o Brasil é quinta ou sexta economia do mundo, Ver. Dr. Raul, nós recolhemos, ficamos felizes e proclamamos: recorde de entrada de dólares no País, que entram na Bolsa, que entram no Mercado brasileiro, remunerado a mais de 10% ao ano, quando a nossa reserva é remunerada a 1% ao ano. Isso é um paradoxo. Isso é figura do novo rico bobo, que resolve comprar um carro novo e quer economizar na gasolina.

Se nós não equacionamos os grandes entraves da economia brasileira, o restante é consequência, é o cobertor que fica cada vez mais curto e, quando o puxamos para cobrir as despesas com a Saúde, falta verba para a Educação; quando o puxamos para cobrir as despesas com Educação, vai faltar verba para a infraestrutura, e por aí se vai.

Então, essa reflexão em cinco minutos, desse tipo, Ver. Haroldo, nós devíamos ter feito em 50 minutos, para aprofundar esse fato e aproveitar bem esse período de reflexão, porque, senão, nós vamos morrer apontando diagnósticos sobre a economia brasileira sem contribuir para a solução. No Brasil, sem a restauração de uma verdadeira Federação, não há solução para os problemas do Município e do Estado, ao ponto que, hoje, no Rio Grande do Sul, como em vários Estados da Federação, a grande alegria é que o Governo nos autorizou a dever mais para os órgãos de financiamento. Eu nunca vi alguém festejar, devendo mais. Assim, fazem os Estados, membros da Federação, que cada vez mais se inviabilizam. Muito obrigado, Sr. Presidente.