segunda-feira, 21 de março de 2011

Encontro mensal do Democratas 25 reúne lideranças e homenageia as mulheres

Nosso destino é traçado por cada um de nós, sabemos das dificuldades que no próximo período se apresentará, mas ao lado de cada um de vocês, poderemos transformar nossos caminhos, que nos levem um lugar melhor.

Devemos estar atentos para as mudanças, que no próximo período haverá, onde devemos analisar as possibilidades que se apresentarão, se puder fazer coligação, analisaremos se é viável ou não fazer, se não for permitido fazer, pois vamos sozinho para a campanha, mas o importante é estarmos coesos para transformar nosso futuro para melhor mostrando o valor dos Democratas. 

A alegria de rever os amigos e poder tratar de temas relevantes a sociedade como um todo foi o que nos motivou estarmos juntos até as 22 horas.
Nesta reunião do mês de março as Mulheres Democratas foram homenageadas recebendo rosas e as homenagens dos presentes.

Dentro da pauta de trabalho o primeiro painel contemplou os movimentos dos Democratas para Educação, Juventude, Cultura e Mulher, e no segundo painel os movimentos dos Aposentados, das Diversidade, dos Negros e dos Tradicionalistas, no terceiro painel tivemos os movimentos dos Empreendedores, dos Comunitários, dos Advogados e o da Segurança, puderam apresentar seus trabalhos realizados e os projetos para o próximo período, mostrando que o caminho a ser trilhado esta definido e mostrando que há integração entre os movimentos do partido, o que fortalece a cada dia mais nossos ideais.

Maárcia Cavalcante é recebida na Câmara de Vereadores de POA

Sra. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, eu quero dizer à nossa convidada Márcia Cavalcante da nossa alegria em recebê-la. Aliás, o dia de hoje, para mim, é muito significativo. Eu sou marido de uma bibliotecária e pai de um escritor. Quando a Fernandinha me convidou para fazer parte da Frente da Leitura, eu disse: “Olha, eu não tenho como deixar de reconhecer que sou parte interessada no assunto.” Márcia, eu fico muito alegre em saber desse trabalho de vocês e fico mais feliz ainda em ver o entusiasmo da Fernanda, falando com vibração, mexendo com a gente. Fernanda, não sei se tu sabes, mas cada vez que tu dizes que a exceção é a Restinga, eu fico numa felicidade enorme, porque eu ajudei a criar essa exceção. E lamento que a Restinga seja a exceção, que não se inclua a Zona Norte de Porto Alegre, que não se incluam outras áreas, Ver.ª Maria Celeste, que nós não tenhamos, por exemplo, lá na Santa Rosa, na Santo Agostinho ou no Parque dos Maias, uma biblioteca que pudesse fazer o que hoje se faz lá na Restinga, Ver. Mario Fraga. Eu soube, inclusive, para alegria de meu filho, que ele foi convidado a ir à Feira do Livro da Restinga. Lá ele encontrou a Ver.ª Fernanda, que comprou um livro seu. Depois que ele soube que tu eras Vereadora, ele disse: “Mas eu devia ter dado esse livro!” Mas eu disse que não, que era bom que ainda houvesse gente que comprasse livro neste País!
Eu já estou com 71 anos de idade e me lembro, Ver. Dib, há 60 anos ou mais, lá em Quaraí, de que o meu pai, que tinha cursado até o terceiro ano primário e, obviamente, tinha algumas dificuldades em leitura, nunca regateou oportunidade de me possibilitar o acesso à leitura. Na ocasião, os livros eram mais raros, não tinha televisão, não tinha nada disso. Eu lembro que eu aprendi a ler no Estado do Rio Grande, um jornal que os integrantes do antigo Partido Libertador publicavam, tinha circulação acho que semanal, não era diário, era dirigido pelo Dr. Décio Martins Costa. Meu pai, maragato que era, assinava aquele jornal, e eu aprendi a ler ali. Depois, ele me deu um presente que eu nunca vou esquecer. Quando eu fiz 11 anos, ele me informou que tinha feito uma assinatura da revista Seleções Reader’s Digest, que era o máximo, que mexia com os nossos sonhos, falava em coisas que eu jamais imaginava que um dia teria a oportunidade de conhecer. Falava na possibilidade da televisão, da telefonia sem fio, de tudo isso que hoje presenciamos, nessa transformação que o milênio acaba de trazer.
Então, Fernanda, quero te cumprimentar pela iniciativa de ter trazido aqui, para conversar conosco, a nossa convidada Márcia Cavalcante e dizer o seguinte: tu sabes que eu tenho procurado contribuir com a Frente de Leitura, sabes que a minha condição de Vereador único de um Partido me deixa com algumas dificuldades de acompanhar todos os atos que tu organizas, mas sabes, também, que a presença da Márcia hoje, aqui conosco, foi uma forma de reaquecer a nossa Frente, e que algumas outras vitórias nós vamos festejar dentro em breve. E, quem sabe, eu fico na expectativa de que o Ver. Dib, segundo tu informas, já nos dê o primeiro grande presente com a informação que nos trará no dia de hoje. Era isso, Sr. Presidente. És sempre bem-vinda, Márcia, podes contar com a gente! Tem alguns Gabinetes à tua disposição, inclusive o meu!

Sessão 02 março 2011

Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, eu quero saudar a decisão da Casa, na sua soberania, que inverteu a ordem dos trabalhos, até porque, hoje, com a extensa Ordem do Dia que teremos de enfrentar, com inúmeros Vetos, dificilmente chegaríamos a ter condição de cumprir essa 1ª Sessão de Pauta, que envolve três novos assuntos, e mais a 2ª Sessão de Pauta, que envolve outros três novos assuntos.
Vejam bem que, na matéria que hoje cumpre o derradeiro dia de Pauta, encontra-se, entre outras, a proposta do ilustre Ver. Aldacir Oliboni, que concede a comenda Porto do Sol à Faculdade e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA - que é a antiga Fundação, como era conhecida, a qual, evidentemente, tem todos os méritos para receber essa homenagem.
O que me faz, Sr. Presidente, vir à tribuna com mais razão - e sei que serei sucedido pelo Ver. Pedro Ruas, que, certamente, virá à tribuna nos dar uma explicação mais detalhada - é acerca do Projeto de Lei que propõe, juntamente com a Ver.ª Fernanda Melchionna, a inclusão do § 18 no art. 5º da Lei Complementar nº 7 de 7 de dezembro de 1973, que institui e disciplina os recursos e competências do Município e alterações posteriores, dispondo sobre a tributação de imóvel residencial que permanecer desocupado por mais de um ano. Provavelmente trata-se aqueles imóveis destinados à locação e que não estejam locados nesse período.
Eu fiquei um tanto quanto intrigado com a proposição sobre imóvel desocupado. A gente tem alguma dificuldade de entender por que um imóvel pode ser desocupado. Deve haver as suas razões. Eu sei de pessoas que hoje têm alguns imóveis de que não dispõem, que não têm utilização direta e que não desejam locar, admitindo, inclusive, até a hipótese de venda, mas não querem locar dadas as dificuldades que encontram no relacionamento entre locatário e locador.
Por isso, eu vou aguardar com a maior atenção os primeiros esclarecimentos, os quais eu deveria buscar no Projeto em si, mas, surpreendido com a alteração da ordem dos trabalhos, com a Pauta vindo em primeiro lugar e sendo eu o primeiro inscrito, não tive condição de manusear o Projeto.
Então, qualquer consideração mais avançada que eu faça terá todo o risco de ser considerada precipitação de análise, e eu não vou incorrer nesse erro; vou simplesmente anunciar que aguardarei com a maior atenção os esclarecimentos do autor, o Ver. Pedro Ruas, e, se for o caso, - se for o caso, bem entendido -, na próxima oportunidade em que a matéria estiver em discussão preliminar de Pauta, na sua 2ª Sessão, aí, sim, haverei de me ocupar dela com mais objetividade, e não da forma absolutamente perfunctória com que encarei o Projeto no dia de hoje. Era isso, Sr. Presidente.

Sessão 28 de feveriro 2011

Sra. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, fico muito satisfeito em saber que no dia 28 de fevereiro de 2011 nós vamos votar um Requerimento que moureja pela Casa desde 2009. Fico mais satisfeito ainda, Ver. Toni, porque nós vamos enfrentar essa discussão fora do ano eleitoral - e de dois em dois anos temos ano eleitoral -, porque eu já cansei de ouvir falar no metrô nos anos eleitorais. Nos anos eleitorais, é uma barbada: tem dinheiro para tudo, vai sair o melhor metrô do mundo! Não há lugar do mundo onde vá ter um metrô melhor do que o de Porto Alegre - é o discurso dos candidatos.
Agora, em verdade, Vereador, ao votar favoravelmente, já antecipo o meu primeiro Requerimento. O meu primeiro Requerimento é de que venha à Casa, à Comissão, dialogar conosco aquele cidadão que veio representando o Presidente do Trensurb, a seu convite. Eu não pude ouvi-lo integralmente, porque eu tinha compromissos naquele dia, mas ele foi muito textual ao afirmar aqui para nós, Ver. Raul - Vossa Excelência estava junto -, que o Trensurb, como havia sido concebido no passado, estava fora de cogitação. Disse mais: que não havia recurso federal para investir no Trensurb, que o possível era a criação de uma Parceria Público-Privada - aliás, este é o grande discurso da moda: Parceria Público-Privada. O trem-bala ia ser uma Parceria Público-Privada. Faz dois anos que se arrasta, e quem está sendo convocado para investir no trem-bala é a Petrobras, a Eletrobras, os Correios e Telégrafos, enfim, estatais, porque nenhum empresário se mostrou tentado a empreender o trem-bala. E o que dizem os empresários? “Como é que nós vamos botar dinheiro nosso em empreendimento dessa ordem se, um ano depois que estiver operando, quando sair o primeiro reajuste de tarifa, dando uma convulsão social, teremos que administrar uma coisa que o Governo tem que cuidar?”.
Então, Ver. Tessaro, que é o requerente, vou votar a favor. Vossa Excelência vai presidir essa Comissão, naturalmente; está requerendo, tem o meu apoio. Vou estar perto, porque vamos, definitivamente - sei que é a sua intenção -, tratar deste assunto com a seriedade, com a objetividade e com a clareza com que ele precisa ser tratado. Chega de passarmos a ilusão para a cidade de Porto Alegre, dizendo que vai haver Trensurb, metrô, BRT. Os anos passam, e as bicicletas rodam onde não deveriam estar rodando, geram acidentes e problemas como o que estamos vivendo no dia de hoje. Vamos parar de enganar a opinião pública! Chega de criar falsas ilusões. Eu apoio a Comissão na expectativa de que, com a seriedade de quem a convocou, tenhamos um trabalho realmente esclarecedor, definitivo sobre essa situação que se alonga por tanto tempo na cidade de Porto Alegre.

Hospital da Restinga mais próximo!!!

Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores; hoje, exatamente nesta data, nós estamos registrando alguns acontecimentos da cidade de Porto Alegre que precisam ser devidamente grifados. Eu já ouvi o Ver. Mario Fraga, com o seu entusiasmo, falar do início das obras do hospital da Restinga, que se constitui na realização de um anseio há muito tempo alimentado lá no bairro Restinga e que, por muitas vezes, Ver. Elói Guimarães, ensejou promessas demagógicas que acabaram não se realizando. Quando do lançamento da pedra fundamental, eu estive lá presente, e ouvido pela imprensa local, disse que estava ali para testemunhar um fato que poderia quebrantar a minha credibilidade. Eu estava cético, há muito tempo, porque, em todas as vésperas de eleição, Ver. Toni Proença, surgia um anúncio da construção do hospital da Restinga. Passava a eleição, e o anúncio se desfazia. E isso, Ver. Dr. Thiago Duarte, são acontecimentos de mais de 20 anos e com mais de uma repetição. O início das obras que agora ocorreu e para o qual eu não estava convidado - não sei se a Casa estava convidada -, quebranta o meu ceticismo. Hoje, nós temos algumas etapas da obra em andamento, antes já havia ocorrido o trabalho de terraplanagem da área, que era uma prova inquestionável de que alguma coisa estava em vias de acontecer. Então, hoje eu festejo esse fato positivo e passo a acreditar na palavra dos dirigentes do grupo hospitalar responsável pela obra, que já, há alguns meses, na solenidade da pedra fundamental, afirmava, de forma categórica, que o grupo assumia a responsabilidade de construir a obra no prazo anunciado, o que me deu certa convicção de que, diante da grande responsabilidade do grupo hospitalar em causa, nós não teríamos, Ver. Raul, o direito de sermos céticos nesse particular. O que quero acentuar nesta hora, assinalando com o maior vigor possível, é que eu sou um torcedor do sucesso, que eu espero que se consume. Sou um homem que vive na expectativa de que, finalmente, se construa esse hospital, para, logo depois, se equipar esse hospital e, imediatamente, se colocar em operação esse hospital. Hospital que vem com a característica de hospital-dia, uma das realidades recomendadas, presentemente, no atendimento médico-hospitalar, como sendo uma solução inteligente, consequente e relevante. Dizia-me o Ver. Haroldo de Souza, na sua sutileza e inteligência, que o bairro Restinga de muito pouca coisa precisa para ser completado. Sobre as colocações do Ver. Mario Fraga da tribuna, nós vamos deixar para nos preocupar com elas daqui a mais uns dez anos, porque não cogitamos, num curto prazo, Vereador, inaugurar um cemitério na Restinga. E queremos que ele seja absolutamente inútil no presente momento. Era isso, Sr. Presidente.