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| Foto: Andielli Silveira/CMPA |
Dia desses
perguntaram-me sobre meu posicionamento frente a um Veto do Prefeito
Municipal e sobre uma Moção de Solidariedade do colega vereador
Oliboni.
Meus amigos, eu
acredito que, nos tempos atuais, o mínimo que pode ser esperado dos
órgãos e agentes públicos é que tenham um mínimo de coerência
nas suas ações políticas.
Tínhamos acabado de
votar um Veto do Prefeito Nélson Marchezan, que foi fruto de um
grande acordo, uma grande composição, de um diálogo muito bem
conduzido.
Acabou sendo com a
concordância, inclusive, da Liderança do Governo, resultando que os
objetivos da emenda do meu companheiro de Bancada, vereador Dr.
Thiago, ficassem plenamente preservados e seus efeitos no seu
alcance.
Seria, portanto, uma
postura muito incoerente da nossa parte, de certa forma,
inexplicável, se cinco minutos depois em que sustentamos
coerentemente que nós devemos buscar, tanto o quanto possível, uma
realidade tributária no Município para que os talentos, as
qualificações pessoais sejam respeitadas, e também para aqueles
que não são tão aquinhoados da sorte, possam ter um salário mais
condizente com a realidade deste País em crise econômica, social,
política. Aí veio ao nosso exame a Moção de Solidariedade do
vereador Aldacir Oliboni em apoio a PEC 22, de 2011, cujo autor e
detalhes não conhecemos na plenitude, o que poderia nos ocasionar a
necessidade de maiores esclarecimentos. Mas o objetivo final, que é
instituir um piso nacional de dois salários mínimos para os agentes
comunitários de saúde, os agentes de combate às endemias, fez com
que, sem maior preocupação, nós manifestássemos uma posição
favorável de apoio à proposta do vereador Oliboni.
Até para ficar bem
acentuado, que determinadas situações nesta Casa não podem ser
medidas à luz de quem assina a proposta ou a qual agremiação
política pertence, e, sim, da sua razoabilidade, da sua veracidade,
sobretudo da sua convivência. E acredito eu, que apoiava essa
proposta de emenda à Constituição, que está tramitando no
Congresso Nacional, desde muito tempo, ou seja, desde o ano de 2011,
por conseguinte, há sete anos, apoiando esta proposta, que o
Congresso Nacional deva ter tido o tempo suficiente para verificar,
na profundidade, os objetivos e ver a sua conveniência, e decidir
favoravelmente.
Fiz questão de ir à
tribuna e prestar a minha solidariedade ao vereador Oliboni, à sua
proposta de excluir qual é o autor – não me preocupo em saber
qual é o autor, eu me preocupo em saber do objetivo. Como acho que o
objetivo é meritório, e como eu tenho muita confiança no seu
trabalho, pessoa que tem postura política antagônica à minha, mas
que age com muito respeito, e eu quero reciprocamente também assim
agir com relação a ele. Por isso votei favoravelmente, prestando o
meu apoio, à Moção de Solidariedade.

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Pujol