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| Foto: Josiele Silva/CMPA |
Sobre o Projeto De Lei
Complementar Do Executivo - PLCE 014/15 e o e o Projeto de Lei do Executivo -
PLE 017/15, que estabelecem o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município
de Porto Alegre -, excluindo a incidência de avanços, regimes de trabalho e
funções gratificações sobre a remuneração dos servidores, instituída a Gratificação
de Desempenho de Gestão e dá outras providências, excluindo a incidência de
avanços, regimes de trabalho e funções gratificações sobre a remuneração e
mantendo os níveis remuneratórios dos servidores.
Acho que, por paradoxal que pareça, nós estamos
até contrariando algumas regras, especialmente uma muito comum que diz que
nessa pendenga não houve nem vencidos nem vencedores. Quero assinalar, com toda
a tranquilidade, que não está correta, neste momento, essa afirmação. Aqui
todos foram vencedores, porque todos, de uma forma ou de outra, deram a sua
contribuição objetiva para que pudéssemos criar condições concretas para que
todos apertassem o botão e votassem no plenário a aprovação dos projetos que
evitam o efeito cascata sobre salários. E eu não posso deixar de reconhecer
que, numa Casa onde a oposição é minoritária, ela tem vigor suficiente para
sustentar as posições com as quais ela se julga comprometida. Esse vigor da oposição merece todo o nosso
respeito. Mas também não posso ignorar que, numa Casa onde a base do Governo
dispõe de 2/3 da movimentação da Casa, houve dignidade suficiente, compreensão
suficiente para saber que, mais do que qualquer vitória do Governo, da
oposição, a sociedade porto-alegrense cobra, neste momento, uma posição da Casa;
e a Casa, que nunca faltou com seus deveres de representação, não iria faltar,
votou o projeto de lei, e aprovou, porque esse foi o desejo confessado por
todos. Assim quiz o Governo, assim quiz a oposição, assim querem os
majoritários da Casa, assim também querem os minoritários desta Casa. Então,
temos certeza que cada um de nós, na sua consciência, sabe perfeitamente bem
que todos construímos coletivamente essa situação. Não foi em uma única
reunião, foram inúmeras reuniões, vários embates, e houve um momento,
inclusive, em que precisou, a base do Governo, ser vaiada aqui na Casa, mas
votou dignamente o projeto pela posição que julgava correta, tendo como
consequência a base geradora da vitória que coletivamente nós estamos
festejando. Por isso eu penso que os dirigentes sindicais, especialmente, sabem
que a mim, pessoalmente, e eu sei que à totalidade dos meus colegas, não seria
um apupo, uma vaia, um xingamento que iria nos fazer esmorecer em nossas
posições. Com vaia ou sem vaia, nós cumprimos o nosso dever, e o nosso dever
era terminar com chave de ouro esse esforço coletivo que a cidade de Porto
Alegre é testemunha, que esta Casa, mais uma vez, diante das suas tradições,
consagrou confirmando a vontade coletiva e aprovando os projetos para que concluíssem
com chave de ouro esses pontos realizados.

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Pujol