Em discussão na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, temos
inúmeras propostas que bem refletem a ação dos novos, dos seminovos e dos quase
novos Vereadores. Em verdade, as proposições, duas das quais inclusive partindo
da Mesa Diretora, têm a finalidade clara de regular determinados comportamentos
regimentais que poderiam e deveriam já anteriormente ter sido adotados, fazendo
com que alguns processos que tramitam na Casa há longa data já tivessem sido
resolvidos. Se nós observamos a relação dos projetos que deveriam ser votados nesta
semana, nós iremos verificar que os cinco primeiros processos datam de 2014 ou
de 2015 e que agora vêm à votação; e os pareceres inclusive, no meu modo de
ver, muitos deles, podem até ser confrontados porque, colocados quando de uma
realidade, dentro de um contexto, agora ensejam, alimentam o debate e a
discussão em torno dos projetos que somente este ano vêm para serem votados. De
outro ponto, nós observamos que a Casa terá de enfrentar alguns debates a
respeito de temas realmente polêmicos, especialmente os que têm a assinatura do
nosso ilustre Ver. Rodrigo Maroni, que anteriormente já foram objeto de debate
mais aprofundado. Evidentemente que as alterações que a Mesa propõe buscam, de
um lado, dar maior celeridade e, de outro, a maior competência para as
comissões, fazendo com que ocorra a figura da terminalidade, que hoje já ocorre
com vários projetos para serem aprovados, que também deve ocorrer para não
serem aprovados nos casos em que a Comissão de Constituição e Justiça vier a
reconhecer a inconstitucionalidade dos mesmos, que, em muitos casos, é
manifesta e deveria ser, logo de início, encarada, evitando, dessa forma,
prosseguir e mais tarde viesse a abarrotar a nossa Ordem do Dia com inúmeros
projetos que acabam se arrastando e não sendo votados nem num dia nem no outro.
Por isso, quero saudar o nossos Vereadores, os seminovos e aos quase novos por
estarem tão presentes ao ponto de nós estarmos hoje, aqui, comentando um
projeto em segunda sessão, o do Ver. João Bosco Vaz, com o qual eu tenho a
maior solidariedade, na medida em que ele simplesmente não altera o número de títulos
de cidadãos honorários que pode cada um dos colegas Vereadores propor, só estabelece
que durante a Legislatura pode utilizar por quatro vezes, não estabelecendo que
tenha que ser, como até agora é, rigorosamente, ano após ano. Pode que neste
ano não haja necessidade e que no ano que vem se precise de dois, quem sabe no
último ano precisem de três, ou precisem de quatro. Era isso, tão somente isso,
cumprindo esse debate preliminar que a Pauta nos enseja.
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Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol