segunda-feira, 10 de setembro de 2018

AS "ETERNAS" OBRAS NO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

Foto: Tonico Alvares/CMPA
Eu gostaria de prestar meu integral apoio à atuação conjunta que o Município de Porto Alegre coordenou, com várias das suas secretarias, e o Estado se integrou com a presença absolutamente necessária da nossa gloriosa Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul no trabalho de início de uma grande atividade de restauração, recuperação e preservação desse nosso grande monumento histórico e cultural do Município de Porto Alegre que é o Viaduto Otávio Rocha.
Ao mesmo tempo em que eu faço este registro positivo, eu tenho que confessar a minha mágoa de verificar que a recuperação do outro prédio histórico significativo de Porto Alegre, esse de responsabilidade direta do Estado do Rio Grande do Sul, que é o prédio do Instituto Educacional Flores da Cunha, o nosso Instituto de Educação, continua sem perspectiva de conclusão de suas obras de restauro. Já há cerca de dois anos ou mais sem atividade no seu ponto histórico ali junto à Faculdade de Arquitetura, à Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ao nosso Parque da Redenção, lá está o prédio do Instituto de Educação inconcluso na sua restauração, porque a primeira empresa que havia ganhado uma licitação, depois de realizar 10% da obra, desistiu com as mais diversas alegações. 
Finalmente, e ainda nesse corolário, a segunda empresa chamada se viu questionada judicialmente e o impasse se instalou entre o Judiciário, a Administração, os licitantes e os licitados. Enfim, tudo isso tem postergado indefinidamente a restauração, a recuperação do Instituto de Educação, que eu repito: é o patrimônio histórico cultural do Estado do Rio Grande do Sul por lei de minha iniciativa, na minha curta passagem pela Assembleia Legislativa do Estado, e que eu tenho, com tristeza, acompanhado essa omissão, digamos assim, essa contradição entre os vários segmentos da representação do poder da sociedade, vale dizer o Governo do Estado, vale dizer o Poder Judiciário, vale dizer as empresas atuantes na área que tem prolongado a equação desse assunto, uma verdadeira novela onde só aparecem malfeitores. 
Eu não consigo encontrar nessa novela nenhum mocinho. Para mim, são todos bandidos, porque todos estão contribuindo para que se eternize essa situação negativa, absolutamente inconcebível, com relação a um prédio que representa a história da educação no Rio Grande do Sul. Por isso faço esse registro com profundo pesar, grande mágoa e com pequeníssima expectativa de que muito em breve possa ser revertida essa situação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol