Comunicações
Presidente, Ver.ª Sofia Cavedon; caro José Francisco Alves - é uma
alegria tê-lo conosco aqui -, desde logo muito grato por nos blindar com essa
publicação de porte, que revela uma situação muito especial. Eu, provavelmente,
até agindo na contramão do que o Ver. Bernardino Vendruscolo aqui falou, no
sentido de concentrar todo esse acervo num único lugar, acho que está muito bem
assim. Acho que tem que democratizar mesmo, distribuir. Até porque, em cada um
desses trabalhos desenvolvido ao longo do tempo e espraiados pela Cidade, nós
temos um momento histórico, nós temos uma situação a registrar.
Lembro-me muito bem, Ver. Adeli, quando o Prefeito Vilella constituiu a
Secretaria do Meio Ambiente, havia uma crítica muito forte, dizendo que estava
sendo construída uma Secretaria para cuidar das praças e dos monumentos da
Cidade. Como isso fosse pouca coisa. Eu até digo que, lamentavelmente, hoje a
Secretaria do Meio Ambiente faz quase tudo, menos cuidar bem das praças e dos monumentos.
E acho que agora nós ficamos altamente preparados para exercer uma
política de maior vigilância. Porque às vezes a gente passa num determinado
local, eu até, há um tempo, falei daquele monumento que tem a mãe, na Praça
Isabel de Espanha, que, depois de muito passar ali, fui perceber qual era o
sentido daquela obra. Às vezes, especialmente porque vamos concluir que os
artistas são criativos e imaginativos, é preciso - especialmente para os
leigos, que é a grande maioria das pessoas - alguma iniciação e algum
esclarecimento a respeito do que significa aquele monumento, para que não seja
indevidamente entendido pela população, e que até não seja reconhecido.
Então, eu fico altamente satisfeito em saber da existência desse
trabalho de profundidade com a história, o contexto e o significado da
escultura pública de Porto Alegre. É um trabalho magnífico que, obviamente, só
em manuseá-lo, de quem recebeu não faz 15 minutos das mãos da Presidente, eu já
percebo a validade e a importância desse trabalho, deve ter custado muito labor
da sua parte, muita transpiração ao selecionar, identificar, fotografar e aí
nos legar esta relíquia. Eu, que infelizmente não fui muito abençoado com a
sensibilidade para a arte, e tive por contingência da vida de ser muito pragmático
na maioria dos tempos, lutando pela sobrevivência numa sociedade competitiva
que nós vivemos e que nos impõe esse tipo de comportamento, me sinto
comprometido a promover um reconhecimento àqueles que têm a sensibilidade, a
qualidade, a capacidade e o dinamismo de produzir, na área Cultural, com a
competência que o senhor produziu. Este (Mostra a fotografia.) fica perto da
minha casa, eu fico muito triste quando eu vou ali e vejo que está sendo
depreciado este monumento. Eu vi, numa oportunidade, até falei aqui na Câmara,
algumas pessoas do Interior que foram ali fotografar o monumento e ficarem
chocados com algumas coisas que viram no seu entorno, são coisas desagradáveis
que nem cabe ser identificadas nesta hora, que a gente está falando das coisas
agradáveis, positivas, representati vas
e engrandecedoras do nosso patrimônio cultural. Meus cumprimentos, não lhe
conhecia, fico lhe conhecendo no dia de hoje, vejo que a gente tem alguma coisa
em comum, e evidentemente, nessa alguma coisa em comum eu vou fazer uma
gabolice, como se diria lá em Quarai: Deus nos deu pouco cabelo, mas deu muita
bravura, muita disposição, muito desejo de acertar cada um na sua atividade, e
o senhor acertou em cheio na sua atividade. Meus cumprimentos.
Período temático de Comunicações 24/11/2011
Presidente, Ver.ª Sofia Cavedon; caro José Francisco Alves - é uma
alegria tê-lo conosco aqui -, desde logo muito grato por nos blindar com essa
publicação de porte, que revela uma situação muito especial. Eu, provavelmente,
até agindo na contramão do que o Ver. Bernardino Vendruscolo aqui falou, no
sentido de concentrar todo esse acervo num único lugar, acho que está muito bem
assim. Acho que tem que democratizar mesmo, distribuir. Até porque, em cada um
desses trabalhos desenvolvido ao longo do tempo e espraiados pela Cidade, nós
temos um momento histórico, nós temos uma situação a registrar.
Lembro-me muito bem, Ver. Adeli, quando o Prefeito Vilella constituiu a
Secretaria do Meio Ambiente, havia uma crítica muito forte, dizendo que estava
sendo construída uma Secretaria para cuidar das praças e dos monumentos da
Cidade. Como isso fosse pouca coisa. Eu até digo que, lamentavelmente, hoje a
Secretaria do Meio Ambiente faz quase tudo, menos cuidar bem das praças e dos
monumentos.
E acho que agora nós ficamos altamente preparados para exercer uma
política de maior vigilância. Porque às vezes a gente passa num determinado
local, eu até, há um tempo, falei daquele monumento que tem a mãe, na Praça
Isabel de Espanha, que, depois de muito passar ali, fui perceber qual era o
sentido daquela obra. Às vezes, especialmente porque vamos concluir que os
artistas são criativos e imaginativos, é preciso - especialmente para os
leigos, que é a grande maioria das pessoas - alguma iniciação e algum esclarecimento
a respeito do que significa aquele monumento, para que não seja indevidamente
entendido pela população, e que até não seja reconhecido.
Então,
eu fico altamente satisfeito em saber da existência desse trabalho de
profundidade com a história, o contexto e o significado da escultura pública de
Porto Alegre. É um trabalho magnífico que, obviamente, só em manuseá-lo, de
quem recebeu não faz 15 minutos das mãos da Presidente, eu já percebo a
validade e a importância desse trabalho, deve ter custado muito labor da sua
parte, muita transpiração ao selecionar, identificar, fotografar e aí nos legar
esta relíquia. Eu, que infelizmente não fui muito abençoado com a sensibilidade
para a arte, e tive por contingência da vida de ser muito pragmático na maioria
dos tempos, lutando pela sobrevivência numa sociedade competitiva que nós
vivemos e que nos impõe esse tipo de comportamento, me sinto comprometido a
promover um reconhecimento àqueles que têm a sensibilidade, a qualidade, a
capacidade e o dinamismo de produzir, na área Cultural, com a competência que o
senhor produziu. Este (Mostra a fotografia.) fica perto da minha casa, eu fico
muito triste quando eu vou ali e vejo que está sendo depreciado este monumento.
Eu vi, numa oportunidade, até falei aqui na Câmara, algumas pessoas do Interior
que foram ali fotografar o monumento e ficarem chocados com algumas coisas que
viram no seu entorno, são coisas desagradáveis que nem cabe ser identificadas
nesta hora, que a gente está falando das coisas agradáveis, positivas, represen
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