terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sessão 24 novembro 2011


Comunicações

Presidente, Ver.ª Sofia Cavedon; caro José Francisco Alves - é uma alegria tê-lo conosco aqui -, desde logo muito grato por nos blindar com essa publicação de porte, que revela uma situação muito especial. Eu, provavelmente, até agindo na contramão do que o Ver. Bernardino Vendruscolo aqui falou, no sentido de concentrar todo esse acervo num único lugar, acho que está muito bem assim. Acho que tem que democratizar mesmo, distribuir. Até porque, em cada um desses trabalhos desenvolvido ao longo do tempo e espraiados pela Cidade, nós temos um momento histórico, nós temos uma situação a registrar.

Lembro-me muito bem, Ver. Adeli, quando o Prefeito Vilella constituiu a Secretaria do Meio Ambiente, havia uma crítica muito forte, dizendo que estava sendo construída uma Secretaria para cuidar das praças e dos monumentos da Cidade. Como isso fosse pouca coisa. Eu até digo que, lamentavelmente, hoje a Secretaria do Meio Ambiente faz quase tudo, menos cuidar bem das praças e dos monumentos.

E acho que agora nós ficamos altamente preparados para exercer uma política de maior vigilância. Porque às vezes a gente passa num determinado local, eu até, há um tempo, falei daquele monumento que tem a mãe, na Praça Isabel de Espanha, que, depois de muito passar ali, fui perceber qual era o sentido daquela obra. Às vezes, especialmente porque vamos concluir que os artistas são criativos e imaginativos, é preciso - especialmente para os leigos, que é a grande maioria das pessoas - alguma iniciação e algum esclarecimento a respeito do que significa aquele monumento, para que não seja indevidamente entendido pela população, e que até não seja reconhecido.

Então, eu fico altamente satisfeito em saber da existência desse trabalho de profundidade com a história, o contexto e o significado da escultura pública de Porto Alegre. É um trabalho magnífico que, obviamente, só em manuseá-lo, de quem recebeu não faz 15 minutos das mãos da Presidente, eu já percebo a validade e a importância desse trabalho, deve ter custado muito labor da sua parte, muita transpiração ao selecionar, identificar, fotografar e aí nos legar esta relíquia. Eu, que infelizmente não fui muito abençoado com a sensibilidade para a arte, e tive por contingência da vida de ser muito pragmático na maioria dos tempos, lutando pela sobrevivência numa sociedade competitiva que nós vivemos e que nos impõe esse tipo de comportamento, me sinto comprometido a promover um reconhecimento àqueles que têm a sensibilidade, a qualidade, a capacidade e o dinamismo de produzir, na área Cultural, com a competência que o senhor produziu. Este (Mostra a fotografia.) fica perto da minha casa, eu fico muito triste quando eu vou ali e vejo que está sendo depreciado este monumento. Eu vi, numa oportunidade, até falei aqui na Câmara, algumas pessoas do Interior que foram ali fotografar o monumento e ficarem chocados com algumas coisas que viram no seu entorno, são coisas desagradáveis que nem cabe ser identificadas nesta hora, que a gente está falando das coisas agradáveis, positivas, representativas e engrandecedoras do nosso patrimônio cultural. Meus cumprimentos, não lhe conhecia, fico lhe conhecendo no dia de hoje, vejo que a gente tem alguma coisa em comum, e evidentemente, nessa alguma coisa em comum eu vou fazer uma gabolice, como se diria lá em Quarai: Deus nos deu pouco cabelo, mas deu muita bravura, muita disposição, muito desejo de acertar cada um na sua atividade, e o senhor acertou em cheio na sua atividade. Meus cumprimentos.



Período temático de Comunicações 24/11/2011

Presidente, Ver.ª Sofia Cavedon; caro José Francisco Alves - é uma alegria tê-lo conosco aqui -, desde logo muito grato por nos blindar com essa publicação de porte, que revela uma situação muito especial. Eu, provavelmente, até agindo na contramão do que o Ver. Bernardino Vendruscolo aqui falou, no sentido de concentrar todo esse acervo num único lugar, acho que está muito bem assim. Acho que tem que democratizar mesmo, distribuir. Até porque, em cada um desses trabalhos desenvolvido ao longo do tempo e espraiados pela Cidade, nós temos um momento histórico, nós temos uma situação a registrar.

Lembro-me muito bem, Ver. Adeli, quando o Prefeito Vilella constituiu a Secretaria do Meio Ambiente, havia uma crítica muito forte, dizendo que estava sendo construída uma Secretaria para cuidar das praças e dos monumentos da Cidade. Como isso fosse pouca coisa. Eu até digo que, lamentavelmente, hoje a Secretaria do Meio Ambiente faz quase tudo, menos cuidar bem das praças e dos monumentos.

E acho que agora nós ficamos altamente preparados para exercer uma política de maior vigilância. Porque às vezes a gente passa num determinado local, eu até, há um tempo, falei daquele monumento que tem a mãe, na Praça Isabel de Espanha, que, depois de muito passar ali, fui perceber qual era o sentido daquela obra. Às vezes, especialmente porque vamos concluir que os artistas são criativos e imaginativos, é preciso - especialmente para os leigos, que é a grande maioria das pessoas - alguma iniciação e algum esclarecimento a respeito do que significa aquele monumento, para que não seja indevidamente entendido pela população, e que até não seja reconhecido.
Então, eu fico altamente satisfeito em saber da existência desse trabalho de profundidade com a história, o contexto e o significado da escultura pública de Porto Alegre. É um trabalho magnífico que, obviamente, só em manuseá-lo, de quem recebeu não faz 15 minutos das mãos da Presidente, eu já percebo a validade e a importância desse trabalho, deve ter custado muito labor da sua parte, muita transpiração ao selecionar, identificar, fotografar e aí nos legar esta relíquia. Eu, que infelizmente não fui muito abençoado com a sensibilidade para a arte, e tive por contingência da vida de ser muito pragmático na maioria dos tempos, lutando pela sobrevivência numa sociedade competitiva que nós vivemos e que nos impõe esse tipo de comportamento, me sinto comprometido a promover um reconhecimento àqueles que têm a sensibilidade, a qualidade, a capacidade e o dinamismo de produzir, na área Cultural, com a competência que o senhor produziu. Este (Mostra a fotografia.) fica perto da minha casa, eu fico muito triste quando eu vou ali e vejo que está sendo depreciado este monumento. Eu vi, numa oportunidade, até falei aqui na Câmara, algumas pessoas do Interior que foram ali fotografar o monumento e ficarem chocados com algumas coisas que viram no seu entorno, são coisas desagradáveis que nem cabe ser identificadas nesta hora, que a gente está falando das coisas agradáveis, positivas, representativas e engrandecedoras do nosso patrimônio cultural. Meus cumprimentos, não lhe conhecia, fico lhe conhecendo no dia de hoje, vejo que a gente tem alguma coisa em comum, e evidentemente, nessa alguma coisa em comum eu vou fazer uma gabolice, como se diria lá em Quarai: Deus nos deu pouco cabelo, mas deu muita bravura, muita disposição, muito desejo de acertar cada um na sua atividade, e o senhor acertou em cheio na sua atividade.

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