domingo, 31 de maio de 2015

SEMANA MUNICIPAL DE INCENTIVO A ADOÇÂO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Foto: Ederson Nunes/CMPA
Recebemos a Dra. Cinara Braga, Promotora de Justiça e da Juventude, para falar sobre acolhimento e adoção. Em verdade, nos incumbe a tarefa de, no momento, agregar a posição do nosso partido, o DEM, ao processo de valorização da adoção que se desenvolve na Câmara de Vereadores. De tudo isso, uma excelente circunstância: os belos pronunciamentos, um do Ver. Elizandro, a quem eu tenho dito que o fruto não cai longe da árvore, tem sido um grande Vereador aqui na Casa  – como foi o seu pai –, com a sua vibração jovem tem sido um excelente parceiro que nós dispomos, hoje presidindo a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, onde eu convivi com ele durante dois belos e férteis anos. O Elizandro e o Kevin têm um fato em comum: ambos foram conselheiros tutelares, e, por conseguinte, tiveram aguçada a sensibilidade para essa ação qualificada num jargão até um tanto quanto comercial que diz: a adoção é um ato de amor. Aos 75 anos de idade a gente já observou de tudo um pouco, e uma das coisas que, ao longo do tempo, eu verifico sistematicamente, há 40 ou 50 anos, e agora mais presentemente, é o carinho que o adotante sistematicamente revela ao adotado, carinho que, às vezes, me parece até exagerado. Eu tenho alguns amigos a quem digo: não exageres, é demais. O pai e a mãe não podem ser só carinho, amor, fraternidade; às vezes, têm que ter um pouco de pulso, de dureza, etc., no encaminhamento da criança e do adolescente.
Então, por conhecer exemplos maravilhosos, eu acho que essa é uma ação magnífica. Eu tive a graça divina de ser pai; a minha mulher, a graça de ser mãe; a minha filha me deu uma neta; e a história, para nós, continua. Mas eu não invejo, eu admiro aquelas pessoas que, não sendo pais biológicos, adotam um parente, uma pessoa próxima, e, às vezes, uma pessoa que nunca havia se visto, um ser que chegou ao mundo, desprotegido pela circunstância, e, ao adotá-lo, promovem esse ato de amor e encaminham essa criança para uma vida digna, integrada à sociedade, com amor e com gesto de fraternidade da qual eles foram alvo.
Por isso eu quero cumprimentá-los de coração. Acho que vocês se dedicam a uma ação positiva, merecedora não só do nosso aplauso, mas especialmente do nosso reconhecimento. E aí eu peço que se diga, por toda esta Porto Alegre, que esta Casa não é só a Casa dos anseios populares, dos reclames populares, onde as mazelas da Cidade são colocadas; aqui, de vez em quando, a gente  para, olha, percebe e proclama. Existem bons exemplos que têm de serem proclamados e apresentados à sociedade  como capazes de produzir um bom efeito. Que a ação de vocês prospere. Não se constranjam, venham aqui na Câmara Municipal que vozes solidárias não faltarão para estarem ao lado de vocês, para que continuem esse belíssimo trabalho. Meus cumprimentos.



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