segunda-feira, 1 de junho de 2015

A REFORMA POLÍTICA

Foto: Vicente Carcuchinski/CMPA
Não estou surpreso com as decisões da Câmara do Deputados, acerca da propalada Reforma Política.
Acho que os parlamentares brasileiros, com muita sabedoria, decidiram sobre os temas que lhes foram propostos, guardando coerência e logicidade.
Isso me tranquiliza sob o ponto de vista partidário, eis que na condição de dirigente dos DEMOCRATAS em Porto Alegre, não estava avançando em alguns contatos na medida em que pesava sobre nós essa possibilidade de profundas alterações na regra do jogo, entre as quais a substituição das eleições proporcionais para as Câmaras de Vereadores, que passariam, se vencesse a proposta do “distritão”, disputadas de forma majoritária, numa fórmula esdrúxula, que ate hoje eu não consegui entender bem.
Felizmente nada disso aconteceu. Por isso eu estou reforçando junto aos companheiros dos DEMOCRATAS, a absoluta e justificada necessidade  dos mesmos comparecerem a reunião ampla que realizaremos na terça-feira, onde,  já com as informações decorrentes dessas decisões, estabeleceremos algumas premissas do programa de ação partidária que desenvolveremos a partir de agora, e que presentemente tem como principal base a arregimentação de pessoas que querem se filiar ao partido e que se dispõem a formarem na chapa de candidatos à Câmara Municipal, que certamente será por nós constituída, e que agora com as decisões tomadas, tem o leque de alternativas retomada., já que poderemos concorrer com chapa própria, chamada chapa pura, ou então coligados com outros partidos, que tradicionalmente conosco já coligaram, e com os quais poderemos dialogar, conversar e eventualmente nos acertar.
Daqui para diante, abstraindo o PT, e seus correlatos, que por orientação sábia do nosso diretório nacional, com o qual concordamos, não devemos coligar, os outros partidos , em tese, podem ser objeto de uma coligação conosco. Hora para a formação da chapa executiva , ou até mesmo para uma composição na chapa proporcional.  Nesse sentido é conveniente que eu estabeleça algumas prioridades. Não irei deixar de conversar com o PTB, que foi o primeiro a contatar conosco. E mesmo com a frustração, que me parece absoluta, da impossibilidade da fusão, alimentada por muitos e rejeitada por outros tantos, mesmo com isso acontecendo, não há nenhuma impossibilidade de que, eventualmente, a gente não possa compor em um ou outro cenário, dos que estarão em jogo em outubro de 2016.
Mas não é só o PTB que estará sendo procurado por nós, para retomarmos o diálogo. O PSDB, o próprio PP, os ditos grandes como o PMDB e o PDT, todos eles com características próprias, cada um a seu jeito. Mas sso para deixar muito claro. Excluídos o PT e seus correlatos, os demais partidos, podem e devem ser procurados por nós, para conversarmos sobre alianças estratégicas que eventualmente possamos com eles estabelecer.

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Pujol