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| Foto: Vicente Carcuchinski/CMPA |
A greve dos servidores municipais, chegou ao seu final na quarta-feira, depois de vários dias, e várias reuniões, com voltas e contravoltas, envolvendo a direção do SIMPA e o Vice-Prefeito Sebastião Melo, incunbido pelo Prefeito José Fortunati, de parlamentar e negociar com os grevistas..
Não posso deixar de estabelecer a minha preocupação muito forte com os debates que aqui, na Câmara de Veradores, aconteceram, inclusive com a utilização, do tempo de Pauta para fazer críticas absolutamente infundadas e injustificadas, até irônicas, com relação ao Vice-Prefeito, dizendo que ele é um terceirizado para cuidar desse fato. Como se essa delegação de poderes fosse alguma coisa equivocada.
Aliás, me parece que o ilustre representante do Partido dos Trabalhadores, que veio até a tribuna para fazer estas críticas, não está olhando a situação do Brasil, porque o que consta aqui em matéria de terceirização é que a Presidente da República terceirizou a negociação política para o Vice Temer, e as finanças, a economia nacional, para o Ministro Levy, que é contestado pelo Partido dos Trabalhadores. É preciso que se vejam, com muita clareza, as situações diferentes que estamos vivendo. O Município de Porto Alegre, o Prefeito José Fortunati, o seu Vice-Prefeito Sebastião Melo, toda a administração, estão hoje sendo vítimas dessa lamentável situação em que se encontra o País. Todos nós sabemos que o Brasil só não quebra, porque as nações não têm falência para ser decretada. Mas o País se encontra numa situação absolutamente desconfortável, injusta.
E, quando se fala em proteger os servidores públicos, quer do município, quer do Estado, quer da União, eu quero lembrar, sinceramente, que, ultimamente, as vitórias que o Governo festeja na Câmara dos Deputados são em arrocho à classe média, arrocho aos servidores, e, especialmente, aos mais pobres, que estão caindo no desemprego em função, especialmente, dos equívocos da política econômica e acabam não mais tendo acesso direto ao seguro-desemprego, que havia sido estabelecido para as situações excepcionais.
Então, com esse contexto, eu não vejo condição que a representação do PT venha criticar o trabalho que está sendo feito pelo Governo Municipal, de forma responsável. Não adianta assumir compromisso com a categoria dos municipários, e amanhã não poder cumprir.
E todos nós sabemos que essa crise que assolou o País mal começou! Ela vai continuar ainda, infelizmente. A cada mês que passa, se agrava por inteiro a situação, especialmente em termos econômicos, especialmente em termos de custo de vida, de inflação e de desatino, especialmente dos menos favorecidos da sorte.

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