terça-feira, 30 de junho de 2015

CARLOS MEDINA

Foto: Guilherme Almeida/CMPA
Amigos, obviamente que eu não diria novidade nenhuma ao reafirmar a minha condição de gremista, conselheiro do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, mas respeitador permanente do Sport Club Internacional, não por ser aquele adversário do meu Grêmio e que mais alegria me produz, mas por ter sido o clube do meu pai, que foi o maior homem do mundo, a quem eu respeitava e por quem era respeitado. Nós dois liberais nas nossas divergências esportivas. Agora, depois de um largo período de discussão observo que há um desacerto entre os nossos amigos do Sport Club Internacional a respeito da definição das ruas do entorno do novo Gigante da Beira Rio. Pessoalmente quero confessar lisamente que a circunstância de que um dos homenageados é a figura do Carlos Medina, proposta pela Mesa da Câmara, em acordo com a direção do Sport Club Internacional, em homenagem também aos Imperadores do Samba, escola a quem pertenceu, na maior parte de sua vida o homenageado. Eu quero dizer que, com relação a esse fato, até porque o Medina também foi um bom colorado, eu me sinto muito à vontade de com isso me familiarizar e me solidarizar, na medida em que indiscutivelmente aquele entorno do Internacional ficou muito tempo gravado pela circunstância de ali mourejarem duas escolas de samba, uma banda, enfim, um conteúdo carnavalesco. Aliás, vinculavam muito a Imperadores com o Sport Club Internacional, como foi visto no desfile carnavalesco do ano do centenário do Sport Club Internacional. Por isso, eu não tenho nenhuma dificuldade em sustentar este meu voto favorável a esta homenagem. E almejo sinceramente que haja um entendimento entre as várias lideranças do Internacional, com assento na Câmara de Vereadores, com os dirigentes do Clube, com o movimento em favor de determinados homens do Sport Club Internacional, dizendo que até eu, como gremista, se tivesse que propor algum nome, iria propor nomes como Rafael Strougo, Paulo Rogério Amoretty Souza, enfim, nomes de pessoas com quem tive convivência durante a vida. Sei que foram presidentes do Internacional. Arthur Dallegrave foi um dos homens que mais participou de festividades conjuntas, exatamente naquele período de festejos do Grêmio Porto Alegrense. Todos merecedores! Entenderam de colocar o nome do Fernandão, com quem eu tive a oportunidade de falar uma única vez na vida: quando era Deputado na Assembleia Legislativa, o Tinga levou o Fernandão lá para uma causa extremamente nobre. E eu fiquei deveras impressionado com as qualidades pessoais daquele rapaz, que após ter tido grandes desempenhos desportivos, teve uma morte acidentada, que a comunidade vermelha, juntamente com a tricolor, muito lamenta e muito reclama que tenha ocorrido esse final tão trágico para o grande Fernandão. Então, não há dúvida com relação ao Fernandão, e todos dizem nesse sentido.

Parece que a outra rua teria problema. O nome proposto é também de Nestor Luwig, grande colorado, grande demais até. Eu, como gremista, reclamei muitas vezes a sua atuação na Comissão de Arbitragem. Um cidadão de bem, acima de tudo, eu não terei dificuldade em votar no nome de nenhum desses dois nomes que estão sendo sugeridos. Mas quanto aos entendimentos em tendência de mudar essa situação, eu haverei de compreender, porque entendo e resguardo à comunidade colorada a prerrogativa de propor os nomes do entorno do seu estádio. Como gremista, quero proclamar esse direito, como Vereador votarei tranquilamente, dignamente a proposta que me for considerada. Se hoje há um adiamento dessa situação, aguardemos os acontecimentos para um posicionamento final. 

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