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| Foto: Guilherme Almeida/CMPA |
Neste final do mês de maio, e início de junho, é evidente que as alterações climáticas que ocorrem possam ter produzido alguns efeitos, especialmente sobre aqueles que, como eu, já têm uma idade mais avançada e uma resistência corpórea mais debilitada. Isso não impede, de modo algum, até determina que eu faça uma referência muito especial aos trabalhos solidários que vêm sendo desenvolvidos por inúmeras entidades comunitárias, grande parte das quais têm esse esforço coordenado pela Fundação de Assistência Social e Comunitária de Porto Alegre e pelos centros administrativos regionais, capazes, de uma forma transitória, é bem verdade, a mitigarem as dificuldades que a população carente enfrenta nessa hora. É nesse diapasão, e exatamente nele, que eu gostaria de me fixar nessa hora, porque eu tenho uma dúvida tão grande, que já tem requintes de certeza de que a solidariedade que faz com que as pessoas se aquerenciem cada vez mais ao relento no Viaduto Otávio Rocha, sob o Viaduto dos Açorianos e nesta região de Porto Alegre, se há consagração de alguns Câmara Municipal de Porto Alegre, juristas de que isso seria a forma concreta de se possibilitar a efetiva realização do direito de ir e vir, se esse foco do problema é o verdadeiro e é o mais correto. Eu tenho sobre ele me debruçado com muita frequência. O ano passado fiz uma indicação ao Sr. Prefeito Municipal para que formasse um grupo de trabalho envolvendo entidades das mais diversas destinadas ao enfrentamento desse problema. Vou incorrer na repetição nesta hora: não me parece correto que nós entendamos o direito de ir e vir como o direito de ficar exposto ao relento numa noite fria, dormindo mal acomodado sob efeito de psicotrópicos. Eu não posso entender que isso seja uma forma de exercício correto do direito de cidadania. Eu estou renovando meu pedido ao Sr. Prefeito Municipal pedindo informação, inclusive, sobre a ação do grupo de trabalho constituído no final do ano de 2015, ainda decorrente do meu pedido e sobre o qual nós não temos notícia, até o presente momento, especialmente contra os efeitos práticos que a sua ação possa ensejar.
Esta é a proposta de Indicação ao Executivo de minha autoria, que sugere a criação de grupos de trabalho para avaliar e buscar alternativas à situação dos moradores de rua da Avenida Borges de Medeiros, do Viaduto Otávio Rocha e do Largo Açorianos, no Centro Histórico de Porto Alegre.



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Pujol