O Projeto de Lei que
dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para 2015 é uma proposta
muito bem elaborada, com todos os requisitos formais impostos pela
Legislação vigente no País, por regras constitucionais e pelas
regras orgânicas, e mereceu um aprofundado exame do seu relator, o
nosso colega Ver. Guilherme Socias Villela que, inclusive, com a
experiência adquirida pelo período que se encontrou no comando do
Executivo Municipal e no período que passou na Assembleia
Legislativa do Estado, quando foi integrante da Comissão de Finanças
e Orçamento, elaborou uma verdadeira peça doutrinária e
esclarecedora, em seu relatório.
Assim, conclui pela
recomendação de que se aprovem três emendas e se rejeitem quatro
emendas.
É de se perguntar:
“Será que o
Ver. Villela, ao relatar a matéria, demonstrou simpatia com algumas
propostas e antipatia com outras?”
Eu esclareço que não.
Eu tive o cuidado de
ler todo esse relatório composto de inúmeras páginas, e nele estão
muito bem esclarecidas as razões e também os fundamentos pelos
quais são recomendadas as rejeições das emendas de um a quatro.
Coincidentemente, todas
elas da Ver.ª Sofia Cavedon, na medida em que esclarece ao Relator,
inclusive, de forma conceitual, o que é a Lei de Diretrizes
Orçamentárias, o seu alcance, a sua razão de ser, por que foi
colocado no contexto da Legislação Brasileira como uma preliminar
para o próprio Orçamento Municipal, que tem que resguardar
coerência com a proposta da Emenda de Diretrizes Orçamentárias.
Por isso, ao debater a
matéria, eu pretendo fazê-lo de forma muito objetiva, esclarecendo
a nossa posição pela aprovação do projeto e das Emendas nº 05,
nº 06 e nº 07, feitas em conjunto com os técnicos da
municipalidade.
Muitas vezes, por
reconhecimento dos próprios técnicos, houve algumas necessárias
correções do projeto.
Ao tomarmos essa
posição – inclusive acompanhando o Relator nas rejeições
propostas às Emendas de nº 01 a nº 04 –, nós não estamos
fazendo outra coisa senão valorizar o exame técnico que a Comissão
de Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul realizou.
Ela, de forma unânime,
aprovou o Relatório do Ver. Guilherme Socias Villela, prolatado no
dia 16 de setembro próximo passado, e que, agora, instrui a votação
da matéria.
Por tudo isso, de forma
muito responsável, estamos fazendo essa manifestação, esperando
que sirva como recomendação aos distintos Pares para que, com
tranquilidade e segurança, possam colocar as suas posições e,
sobretudo, agasalhar, por serem corretas, as recomendações do
ilustre Relator, sobre as quais já me debrucei e ofereci
comentários.
Neste período de
debate e de discussão, queria trazer à colação, num gesto de
solidariedade, o belíssimo trabalho do Ver. Guilherme Socias
Villela, a quem eu elogio no presente momento – e não é para ser
cortês com ele, mas é um reconhecimento expresso da qualidade do
trabalho por ele realizado.
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Obrigado por sua participação.
Pujol