segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O MEU PARTIDO É O BRASIL


Caros amigos, alguns dias atrás atendi uma determinação do meu partido, especialmente do Senador José Agripino, coordenador nacional da campanha de Aécio Neves, e assumi a coordenação do Comitê Pluripartidário aqui em Porto Alegre.

A esse Comitê aderiram, obviamente de imediato, companehiros do PSDB, partido do candidato, amigos do PP e do Solidariedade.


No conjunto, iniciamos uma ação aqui no Estado, em prol do Aécio, no momento em que o mesmo pontuava com quatorze por cento nas pesquisas, decaindo diante da explosão que o país sofria com o crescimento extraordinário da candidatura de Marina Silva.

Os tempos passaram.

Conseguimos, ao longo deste período, agregar novos apoios. Sendo que a partir do primeiro turno, a soma se completou quando unimos o palanque com o PMDB e os partidos que apoiavam José Ivo Sartori, e numa composição ampla, pugnamos no Rio Grande pela mudança.


Os gaúchos disseram “SIM” aos nossos apelos, mudando o Rio Grande e retirando o PT do governo, colocando no comando do estado nos próximos quatro anos, a experiência, a simplicidade, honestidade e transparência de José Ivo Sartori.
Ao mesmo tempo Aécio Neves obteve, aqui no Rio Grande do Sul, uma das maiores votações, que teve em todo o território brasileiro. Em poucos lugares do Brasil, o percentual favorável a candidatura Aécio, foi tão grande como em nosso estado. Que, de forma altaneira, também nesse particular, reafirmou seu compromisso com a mudança.

Não deu certo.

Faltou nacionalizar este processo.

O Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro, áreas de maior produção e de maior pujança da economia nacional, e consequentemente o maior nível de informações, se somaram ao Rio Grande em favor da candidatura Aécio Neves. Sucumbimos a unidade do Nordeste, inexpugnável em seu compromisso com o governo aqui estabelecido.

E apesar do sucesso no Pará, acabamos derrotados também no Norte do País.

Esse é o novo quadro a partir de hoje.

Dilma Rouseff está reeleita. Será Presidente do País durante os próximos quatro anos.

Eu não quero externar pensamentos nada positivos nesta hora, que pareceria dor de cotovelo de quem se viu frustrado no seu propósito de promover uma mudança de Sula a Norte do país.

Como brasileiro, tenho esperança, de que o Brasil que foi pintado nos programas eleitorais, do Partido dos Trabalhadores e dos adeptos da candidatura de Dilma e de Temer, realmente se construa nesses quatro anos.

Eu hoje posso parafrasear o Sartori e dizer: “Gente, o meu partido é o Brasil”.

Eu temo por ele. Mas rezo a Deus para que o pior não aconteça.


Um abraço agradecido do seu amigo Reginaldo Pujol.


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Pujol