Caros amigos, alguns dias atrás atendi uma determinação do meu partido,
especialmente do Senador José Agripino, coordenador nacional da
campanha de Aécio Neves, e assumi a coordenação do Comitê
Pluripartidário aqui em Porto Alegre.
A esse Comitê
aderiram, obviamente de imediato, companehiros do PSDB, partido do
candidato, amigos do PP e do Solidariedade.
No conjunto, iniciamos
uma ação aqui no Estado, em prol do Aécio, no momento em que o
mesmo pontuava com quatorze por cento nas pesquisas, decaindo diante
da explosão que o país sofria com o crescimento extraordinário da
candidatura de Marina Silva.
Os tempos passaram.
Conseguimos, ao longo
deste período, agregar novos apoios. Sendo que a partir do primeiro
turno, a soma se completou quando unimos o palanque com o PMDB e os
partidos que apoiavam José Ivo Sartori, e numa composição ampla,
pugnamos no Rio Grande pela mudança.
Os gaúchos disseram
“SIM” aos nossos apelos, mudando o Rio Grande e retirando o PT do
governo, colocando no comando do estado nos próximos quatro anos, a
experiência, a simplicidade, honestidade e transparência de José
Ivo Sartori.
Ao mesmo tempo Aécio
Neves obteve, aqui no Rio Grande do Sul, uma das maiores votações,
que teve em todo o território brasileiro. Em poucos lugares do
Brasil, o percentual favorável a candidatura Aécio, foi tão grande
como em nosso estado. Que, de forma altaneira, também nesse
particular, reafirmou seu compromisso com a mudança.
Não deu certo.
Faltou nacionalizar
este processo.
O Sul, Sudeste e
Centro-Oeste brasileiro, áreas de maior produção e de maior
pujança da economia nacional, e consequentemente o maior nível de
informações, se somaram ao Rio Grande em favor da candidatura Aécio
Neves. Sucumbimos a unidade do Nordeste, inexpugnável em seu
compromisso com o governo aqui estabelecido.
E apesar do sucesso no
Pará, acabamos derrotados também no Norte do País.
Esse é o novo quadro a
partir de hoje.
Dilma Rouseff está
reeleita. Será Presidente do País durante os próximos quatro anos.
Eu não quero externar
pensamentos nada positivos nesta hora, que pareceria dor de cotovelo
de quem se viu frustrado no seu propósito de promover uma mudança
de Sula a Norte do país.
Como brasileiro, tenho
esperança, de que o Brasil que foi pintado nos programas eleitorais,
do Partido dos Trabalhadores e dos adeptos da candidatura de Dilma e
de Temer, realmente se construa nesses quatro anos.
Eu hoje posso
parafrasear o Sartori e dizer: “Gente, o meu partido é o Brasil”.
Eu temo por ele. Mas
rezo a Deus para que o pior não aconteça.
Um abraço agradecido
do seu amigo Reginaldo Pujol.
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Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol