terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A DURA REALIDADE, DEPOIS DAS URNAS

Eu lamento que tenha previsto esta situação que infelizmente está se confirmando.
As promessas que são desmentidas, diariamente, pela nova e dura realidade.
Vejam o caso do Aeroporto Salgado Filho e sua duplicação. Duplicação esta que hoje é uma incógnita. 
A falta de ampliação de sua pista quase causa um acidente, agora vitimando passageiros que chegavam a nossa capital.
Enquanto isso o novo ministro da Secretaria de Aviação Civil, deputado Eliseu Padilha, antigamente chamado pelos próprios petistas de “Eliseu Quadrilha”, posa como herói ao anunciar um novo aeroporto em Nova Santa Rita e a duplicação e pista e hangares do Salgado Filho.
Enfim, promessas, que transformam o ministro de “quadrilheiro”, segundo os petistas, em herói do povo brasileiro.
Já os anúncios que foram estampados, na semana que passou, nos veículos de comunicação, para meu mais absoluto desagrado, confirma o que era entendido como meu pessimismo e sobretudo uma postura política minha ao longo, e especialmente ao término do ano que passou.
Eu fazia o prognóstico que a inflação refreada, mentirosamente mascarada e a postura do Governo, que ao longo do ano de 2014 fez o que não devia, e gastou o que não podia, para garantir o sucesso eleitoral da Presidente Dilma, iria ter forte repercussão no ano de 2015.
Agora, nesta primeira quinzena, recebemos esta dolorosa notícia da majoração da energia elétrica em até 55%, na pior das hipóteses, e na melhor, mais de 30%, eu fico estarrecido.
A nossa Petrobrás, tão mal falada neste momento, terá, por decreto governamental a gasolina tributada em R$ 0,22 e o diesel em R$ 0,15 por litro a partir de 1º de fevereiro via PIS/Cofins.
A partir do início de maio, esses valores serão divididos entre o PIS/Cofins e a Cide.
O IOF, sobre o crédito para a pessoa física, dobrou, passando dos atuais 1,5% ao ano para 3%. A alíquota de 0,38% cobrada na abertura da operação de crédito está mantida.
Importar também ficará mais caro a partir de agora. Por meio da elevação de 9,25% para 11,75% do PIS/Cofins sobre os produtos oriundos de outros países, o governo irá restabelecer a carga tributária original, de antes da exclusão do ICMS da base.
Por fim, o IPI sobre cosméticos será padronizado, equiparando a incidência do imposto no atacadista e na indústria. Essa medida, que ocorrerá por decreto presidencial, deve gerar um ganho de R$ 381,41 milhões ao governo, contando a partir de junho.
Como eu disse antes, fico estarrecido. E mais que isso, fico triste, de ter sido a “pitonisa”, e ter previsto estas circunstâncias.
Nós temos que nos posicionar, temos que ter a consciência de que os erros acumulados ao longo do primeiro quadriênio de governo da Presidente Dilma, que foram muito bem escondidos no período eleitoral, estão aparecendo a cada dia e a cada hora de forma mais intensa.
Hoje inclusive quem reconhece isso não é o Pujol e as lideranças dos Democratas.
A ex-ministra da Cultura, ex-prefeita de São Paulo, a poucos dias, reconhecia os erros em sua pasta. E em quantas outras existem problemas ou equívocos, escondidos e não divulgados?
Então, início do ano com resistência esticada ao extremo. Providências que precisam ser redobradas, porque o “preço da liberdade”, já diziam os Udenistas, é a eterna vigilância.
Nós temos que resistir o que dá. Infelizmente como Democrata, não quero que estes assuntos vão ao descalabro total, e que esse País se torne ingovernável.
Mas é preciso que tenhamos muito cuidado e que se afirme, e reafirme, uma posição firme e crítica, contra os desmandos do Governo que enganou a população, para se manter no poder e que agora começa a apresentar a conta, transferindo para todos nós brasileiros.

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Pujol