quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ZÉ DIRCEU, O GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO

Foto: Thalles Campos / CMPA
Repasso aos leitores o que consta nas redes sociais:

Caminhamos para uma recessão. Com o governo consciente disso, esperamos

Que 2ª feira! Calor, aumento de impostos num pacotaço anunciado pelo ministro da Fazenda, de juros e queda de energia em importantes cidades do país causada pela onda de calor inédita no pais…Ontem nem parecia uma 2ª feira, estava mais para uma 6ª feira 13. Só noticias ruins.

O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superavit de 1,2% do PIB este ano. A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras para os empréstimos às pessoas físicas. Aí, também refreando o consumo.

Caminhamos assim – conscientemente, espero, por parte do governo – para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas. Fica evidente, empiricamente, pela prática, que o aumento dos juros não refreou a inflação cujas causas estão fora do alcance da politica monetária do Banco Central (BC), mas nos preços administrados, serviços e alimentos.

Quando a inflação cair…se cair…

Assim, quando a inflação cair – se cair… – será pela queda violenta da demanda e não pela alta dos juros. O que espanta é o silêncio de nossas autoridades sobre os efeitos da atual taxa Selic de 11,75% – o sonho de consumo do mercado financeiro -e sobre o serviço da divida interna de R$ 250 bi ao ano, ou o correspondente a 6% do PIB nacional. É a maior concentração de renda do mundo no período de um ano e para uma minoria detentora dos títulos públicos de nossa divida interna.

Como a arrecadação cairá com a recessão é preciso de novo que nossas autoridades expliquem como farão o superávit e manterão os investimentos públicos e os gastos sociais. Têm de explicar: como o pais voltará a crescer?

Fora o fato que as autoridades da área econômica diariamente criticam abertamente os bancos públicos e seu papel de vanguarda no financiamento subsidiado (porque necessário) de nossa indústria, agricultura, infraestrutura social e econômica. A pergunta que não cala é: quem os substituirá, quem continuará a desempenhar esse papel dos bancos oficiais?

Semana começa com muita apreensão sobre os rumos do país

Sobre o efeito maléfico e daninho dos juros altos na valorização do real e nas contas externas também nada, nem uma palavra… Nossa indústria que se vire. A semana começa, assim, com muita apreensão pelos caminhos do país. Mas podem ter certeza, com muita festa no mercado financeiro e nas redações de nossa mídia.

Mesmo que haja algum choro e ranger de dentes pelo aumento dos impostos, no fundo dirão, melhor assim que uma reforma tributária que taxe os ricos, o patrimônio e a renda, as fortunas e heranças e os fantásticos lucros financeiros. Isso, talvez, explique o silêncio dos responsáveis pela política econômica e pelo governo sobre a volta da CPMF ou de algum outro imposto ou tributo equivalente e que cumpra seu papel.”

Isto aqui, deve ser compreendido por muitos como sendo algo produzido pelo Democratas, pelo PSDB, quem sabe pelo Solidariedade, por algum dos partidos que não apoiaram a Presidente Dilma. Mas o mais importante, é que o texto acima, retirei de onde?
Do blog do Zé Dirceu! Do blog do Zé!
O Zé Dirceu, o grande guerreiro do povo brasileiro, na afirmação do PT, que coloca no seu blog essa crítica pesadíssima dessa parafernália que está se colocando hoje.
Aliás, eu não entendo este Governo. O Ministro da Fazenda, que é o todo poderoso, era nosso parceiro no projeto do Aécio Neves – agora é Ministro da Dilma. Então, esse canetaço fez esse aumento desmesurado de juros e iniciou um processo de recessão violenta na política brasileira. Vai dar gente quebrando por tudo que é lado. Tudo aumento, menos os salários dos Vereadores de Porto Alegre e da classe média brasileira. Não aumenta! A Dilma ainda ontem vetou a atualização em 6,5% das margens de dedução feitas pela classe média no desconto em fonte do seu Imposto de Renda. Está dizendo que será 4,5, não mais do que isso. Aumentou para 70%, em dez anos, a defasagem entre o concedido e o que deveria ser realizado.
Então, quando o Zé Dirceu diz isso, o que vai dizer o Reginaldo Pujol, que é um vereadorzinho de Porto Alegre, dos Democratas?
O grande guerreiro do povo brasileiro, quem diz isso é o PT, nos diz tudo isso, o que me dizem a respeito da opinião do Zé Dirceu – opinião do Zé Dirceu sobre o Governo do seu partido, o Partido dos Trabalhadores?
O PMDB, tem alguma coisa a ver com o Michel Temer? Mas acho que o Michel Temer não ia colocar como Ministro da Fazenda alguém que foi nosso parceiro para fazer do Aécio Presidente da República. O Ministro é um homem competente e está fazendo tudo que está fazendo na base do desespero, porque sucede um Governo que quebrou o país.
E diziam que a Petrobras e a Eletrobras estavam quebradas, que o Brasil estava quebrado, mas o Governo alegava que se tratava de uma reação da direita brasileira que não se conformava com a ação desenvolmentista e de alto cunho social da Presidente Dilma.
Passada a eleição, o que nós estamos vendo?
Este é o Governo que mais contribuiu para enriquecer os ricos; é um Governo que, a todo momento, toma medidas que só favorecem o mercado financeiro, os banqueiros que tiveram prejuízos com os “eikes batistas” e todos esses outros empreiteiros que estão presos no dia de hoje e que eram os craques escolhidos pelo Governo da Dilma.
Ou seja, os prejuízos dos bancos serão atirados nas tuas costas, nas minhas costas, e nas costas de todos nós, com a subida dos juros dos bancos, com a subida da prestação da casa própria, enfim, com a inflação induzida de um lado, e a deflação determinada por outro.

Este é o Brasil que o Zé Dirceu, guerreiro do povo brasileiro, denunciou, e que nós, neste particular, temos que subscrever.

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Pujol