segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

OBSERVATÓRIO SOCIAL

Monitorar as milhares de licitações e compras realizadas em Porto Alegre, pelo Executivo, e até mesmo pelo Legislativo, tem um objetivo. 
Qual seja: evitar a repetição de erros e aumentar a eficiência e correção da aplicação dos recursos públicos.
Ora, eu como Liberal que sou, olho estarrecido esta parafernália de leis que aí estão.
Tem lei para tudo, até mesmo para dizer como devemos preencher um envelope de correspondência.
Mas a fiscalização é nula.
Esses episódios que ocorreram com a Petrobrás, que é uma vergonha nacional pois transformaram uma das maiores empresas do mundo em uma empresa sucateada, que só não foi declarada sua falência e insolvência, porque é uma empresa pública, essa situação nos demonstra o seguinte: é possível com precauções se evitar uma série de disfunções que ocorrem na vida brasileira.
A própria Petrobrás, hoje tão desgastada, é um belo exemplo de que o gigantismo que o estatismo levou a empresa, gera esta facilidade, enorme, da corrupção, da utilização do público pelo privado, do enriquecimento indevido de várias pessoas, e até mesmo o financiamento de campanhas políticas de vários partidos.
Então esse Observatório Social, que em tese, se organiza com a presença da comunidade olhando pela transparência com objetividade de ação de seus governantes é algo que tem meu mais amplo apoio.
Porque afinal de contas se falha o Executivo, o Legislativo se encolhe e o poder Judiciário custa a decidir, a sociedade tem que observar.
E mais que observar, contestar equívocos e propor, de forma objetiva, com ações propositivas, equações para estas demandas gerais que hoje estão infestando a cidade de Porto Alegre, que começam com as obras inconclusas do Aeroporto, as obras inconclusas da própria administração municipal, e do Estado nem é bom falar, porque este é o maior devedor que existe em todo este cotejo, devendo desde precatórios das viúvas do IPE, até os precatórios de pessoas que a vida inteira trabalharam e foram, equivocadamente remuneradas pelo Executivo e que agora, por decisão judicial, teriam direito a receber valores, e acabam não recebendo.
Então esta dolorosa situação que vive o Estado do Rio Grande do Sul, determina um comportamento especial por parte do cidadão e da sociedade.

É a repetição do velho aforismo que a União dos Democratas Nacional, em 1946, dizia, logo depois do Estado Novo: é preciso que todos reconheçam que a Liberdade é algo tão importante cujo preço só pode ser pago com a eterna vigilância para que ela seja respeitada. 

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Pujol