Monitorar as milhares de
licitações e compras realizadas em Porto Alegre, pelo Executivo, e até mesmo
pelo Legislativo, tem um objetivo.
Qual seja: evitar a repetição de erros e
aumentar a eficiência e correção da aplicação dos recursos públicos.
Ora, eu como Liberal que sou,
olho estarrecido esta parafernália de leis que aí estão.
Tem lei para tudo, até mesmo para
dizer como devemos preencher um envelope de correspondência.
Mas a fiscalização é nula.
Esses episódios que ocorreram com
a Petrobrás, que é uma vergonha nacional pois transformaram uma das maiores
empresas do mundo em uma empresa sucateada, que só não foi declarada sua falência
e insolvência, porque é uma empresa pública, essa situação nos demonstra o
seguinte: é possível com precauções se evitar uma série de disfunções que
ocorrem na vida brasileira.
A própria Petrobrás, hoje tão
desgastada, é um belo exemplo de que o gigantismo que o estatismo levou a
empresa, gera esta facilidade, enorme, da corrupção, da utilização do público
pelo privado, do enriquecimento indevido de várias pessoas, e até mesmo o
financiamento de campanhas políticas de vários partidos.
Então esse Observatório Social,
que em tese, se organiza com a presença da comunidade olhando pela transparência
com objetividade de ação de seus governantes é algo que tem meu mais amplo
apoio.
Porque afinal de contas se falha
o Executivo, o Legislativo se encolhe e o poder Judiciário custa a decidir, a
sociedade tem que observar.
E mais que observar, contestar
equívocos e propor, de forma objetiva, com ações propositivas, equações para
estas demandas gerais que hoje estão infestando a cidade de Porto Alegre, que
começam com as obras inconclusas do Aeroporto, as obras inconclusas da própria
administração municipal, e do Estado nem é bom falar, porque este é o maior
devedor que existe em todo este cotejo, devendo desde precatórios das viúvas do
IPE, até os precatórios de pessoas que a vida inteira trabalharam e foram,
equivocadamente remuneradas pelo Executivo e que agora, por decisão judicial,
teriam direito a receber valores, e acabam não recebendo.
Então esta dolorosa situação que
vive o Estado do Rio Grande do Sul, determina um comportamento especial por
parte do cidadão e da sociedade.
É a repetição do velho aforismo
que a União dos Democratas Nacional, em 1946, dizia, logo depois do Estado Novo:
é preciso que todos reconheçam que a Liberdade é algo tão importante cujo preço
só pode ser pago com a eterna vigilância para que ela seja respeitada.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol