domingo, 22 de abril de 2012

Homenagem ao Ypiranga Futebol Club


021ª SESSÃO ORDINÁRIA - 22MAR2012

Homenagem ao Ypiranga Futebol Clube, o “Ypiranguinha”

O SR. REGINALDO PUJOL: Vereador Presidente, quero saudar o meu amigo Tomasi, salientando que eu me considero, naturalmente, suspeito para falar neste momento em que estamos reconhecendo a importância do nosso Ypiranguinha, especialmente para o bairro Santana. É que o Tomasi, além de ser meu amigo, hoje é Presidente do Clube, pela minha insistência, pois pedi a ele que assumisse esse cargo. Vi a sua disposição de trabalho e sabia que ele seria um bom Presidente, como vem sendo.

Quero, Ver. Haroldo, dizer a V. Exa. que o nosso amigo pranteado amigo Feijão muitas vezes esteve comigo lá no Ypiranguinha. E lá, nos últimos 30 anos, eu tenho convivido com inúmeros Presidentes que foram se sucedendo, mantendo um clube com a colaboração de seus associados e com aqueles apoios que vinham obtendo por uma razão ou por outra. Hoje, o Ypiranga Futebol Clube, o Ypiranguinha da Princesa Isabel, do Clube de Choro, das festas da Lena, do Schimidt, do botão, da bocha, do pingue-pongue, esse Ypiranguinha é um dos raros clubes recreativos do Brasil que não deve para o Governo, que não tem um déficit sequer na praça, que realiza obras e está se modernizando com os seus próprios recursos. É exceção. Sabe o Ver. Dr. Raul, que por vários anos presidiu a Associação dos Clubes, o quanto é duro hoje se presidir uma entidade recreativa aqui em Porto Alegre, porque não há recursos para isso. O Ypiranga não tem essa dificuldade. Ainda no último sábado, tive a oportunidade de estar lá; estavam conosco o Ver. Dr. Humberto Goulart, que nos honra com a presença hoje aqui, e o nosso querido Ver. Paulinho, uma bela festa, demonstrando como é possível um grupo de homens e mulheres abnegados manterem uma entidade tão tradicional, sem quebra da sua tradição, sem ônus para o seu corpo social que não seja suportável e ter o respeito que tem o Ypiranguinha ali no bairro Santana.

Não é por outra razão, Vereador, que dissemos que o Ypiranguinha está para o bairro Santana assim como o Leopoldina Juvenil está para o Moinhos de Vento. Com uma vantagem para nós: do Ypiranguinha eu sou sócio, membro do conselho deliberativo, lá eu tenho o meu espaço garantido; na outra entidade, para entrar, tenho que pagar ingresso. No Ypiranguinha, a gente partilha. O Goulart vai lá, declama poesia; o Paulinho vai lá, cumprimenta Deus e todo mundo, e a alegria predomina. Parabéns, Tomasi, leva um abraço para toda a nossa turma que honra o nosso velho Lima, que nós temos saudade dele! Eu falei hoje aqui em meu nome e no do Domingos, que está doente em casa, não pôde estar conosco. Um abraço.



O SR. REGINALDO PUJOL: Ver.ª Fernanda, presidindo os trabalhos; Ver. Goulart e meu querido amigo Jorge Dusso, que representa o DEMHAB, eu queria, inicialmente, saudar os amigos do DEMHAB que aqui nos prestigiam. Escolhi a figura do Vicente Bueno Aires Trindade para, saudando-o, saudar os demais. Não é porque o Vicente seja “velhinho” lá no DEMHAB, chegou lá comigo; é porque ele, um ano e meio atrás, quando votamos aqui o Plano Diretor, por delegação do Goulart, foi um dos melhores assessores que tive na elaboração do Projeto. Então, é uma forma de reconhecer ao Vicente o bom trabalho que ele fez nos assessorando. E nos comprometemos a ficar um tempo depois do... e recebê-lo lá no meu gabinete, que temos alguns assuntos para resolver. Aliás, Ver. Goulart, quero cumprimentá-lo porque Vossa Excelência, mesmo com todo o apoio da logística, da Informática, não conseguiu narrar tudo o que queria no tempo que lhe foi concedido ampliado. Isso demonstra, como disse o Paulinho, um momento excepcional na vida do DEMHAB. Vossa Excelência confessou uma verdade que, lamentavelmente, venho comentando e que é uma realidade, que é a quase impossibilidade de se desenvolverem projetos para a faixa de zero a três salários mínimos. Fato que não é um problema de Porto Alegre, é um problema do Brasil; fato que vem a comprovar a existência de órgãos habitacionais nos Municípios, porque eles têm o condão de ajustar os projetos à realidade específica daquela área. Tudo isso que foi dito hoje aqui é – Paulinho, tu tens razão – elogio aos atuais dirigentes dos Municípios, que estão criando figuras como bônus-moradia e outras situações com as quais se busca ajudar. Porque, se fôssemos esperar pelo programa nacional, montado, teríamos inúmeras habitações para a população de três a seis salários mínimos, outras tantas para quatro a dez salários mínimos, e nada para população de baixíssima renda. Esse é, em última instância, o objetivo maior das nossas preocupações.

Por isso, Ver. Goulart, o meu tempo é muito menor que o seu, quero lhe dizer que o Dr. Dusso, seu diligente colaborador, está em débito comigo, e ele sabe por quê. Ele e a Dra. Isabel. E não pensem os dois que quero a informação apenas para confirmar as coisas que já sei: quero para oficializar um trabalho de colaboração que farei ao departamento. Tenho a consciência, Paulinho, de que não existe projeto habitacional para a população de baixa renda se os Municípios não se comprometerem por inteiro. A Restinga, e sabe o Ver. Dib, só existe porque foi transferido aos moradores o custo das casas, puro, sem considerar toda a infraestrutura que lá foi colocada. E o foi por determinação dos Prefeitos da época, a começar pelo seu idealizador Thompson Flores, e incrementada, de forma definitiva, pelo grande Prefeito desta Cidade Guilherme Socias Villela.

Por isso, Dusso, quero dizer o seguinte: agora o Goulart estará conosco aqui na Casa, e as minhas cobranças serão mais fortes, porque estarei do lado dele, desse querido amigo que me dá a alegria de o rever no dia de hoje, um dia muito especial para nós, para ti, Dusso, para mim, para ele, para o pessoal do Ypiranguinha, para a comunidade do DEMHAB, que, no fim, em algum momento, até se confundem e se transformam numa comunidade única. O trabalho está muito bom, Goulart, tem muito mais coisas para fazer, e não te apaixona demais por esse programa que vem feito lá de Brasília e que, na base, não consegue funcionar. Muito obrigado.



O SR. REGINALDO PUJOL: Sra. Presidente, em busca da ordem dos trabalhos, nós tratamos que, no dia de hoje, a prioridade seria a exposição do Diretor-Geral do DEMHAB a respeito do plano de ação da autarquia, do Programa Habitacional do Município de Porto Alegre. O Diretor-Geral fez uma ampla exposição, foi, por vários de nós, contestado ou questionado na tribuna, e lhe foi assegurado um período para que ele pudesse nos responder. Eu acho que nós não podemos discutir situações paralelas, que nada têm a ver com a visita dele hoje nesta Casa. Então, eu peço que, imediatamente, fosse dada a palavra ao Dr. Goulart, para que ele cumpra o seu objetivo aqui na Casa. (Palmas.)

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