terça-feira, 16 de setembro de 2014

Entrevista ao JORNAL VITRINE



Estivemos no gabinete do Vereador Reginaldo Pujol (DEM-POA) para saber sua opinião sobre o Hospital da Restinga e Extremo-Sul, e outros assuntos

As primeiras manifestações em torno do Hospital da Restinga-Extremo Sul, são amplamente satisfatórias. Nem poderia ser diferente, afinal de contas os equipamentos e a própria estrutura física do hospital, nos impoe naturalmente uma expectativa das mais favoráveis possíveis. E é o que vem acontecendo.
O hospita, diga-se de passagem, ainda não está inteiramente funcionando.
Funciona plenamente a emergência e outros atendimentos primários que já vinham sendo feitos pela rede e que naturallmente, agora, estão centralizados no hospital.
Até o final do ano muito mais vai ocorrer, e o hospital, de média complexidade, que é a definição correta para a característica do Hospital da Restinga-Extremo Sul, vai estar com suas atividades em plena execução. E a Restinga e a Zona Sul toda estarão muito bem servidas neste particular.

Vereador Pujol, e as lotações?
A outra expectativa diz respeito as lotações, e essas estão sendo aguardadas. A informação segura, que eu disponho é de que os empresários que compoem a empresa vencedora da licitação, já promoveram a compra, ou pelo menos a encomenda dos equipamentos, necessários para a implantação do processo, e estes estariam em vias de ser entregues, para que em novembro, penso eu, nós possamos ver, finalmente, a lotação da Restinga cumprir seu trajeto previamente determinado, em um teste que haverá de determinar a sua integral manutenção ou eventuais alterações.

Vereador Pujol, e o Camelódrodro da Restinga? Como fica?
Resta, como um dos tres desafios que tinha me proposto este ano, destravar o gargalo do camelódromo da Restinga.
Esse está difícil.
Ainda pouco li manifestações do titular da SMIC, que me deu a ideia de que a confusão é absoluta. Isto tudo justifica uma iniciativa minha: estou determinado, e o farei ainda no mês de Setembro, a apresentação da constituição de uma Comissão Especial na Câmara Municipal. Para criar um projeto de recuperação urbana acelerada, um verdadeiro projeto de desenvolvimento específico por região, para a Restinga e as áreas complementares.
Que vai envolver não só esses aspectos prioritários mas que vai avaliar o ensino na Restinga, a participação da rede púbica Estadual e ação da rede pública Municipal, bem como também a complementação da rede particular, que em alguma intensidade existe na Restinga e nas adjacências.
Além de Saúde, Educação, Mobilidade, leia-se lotação e ônibus, os programas de assistência social, nós temos que ver como a FASC vem atuando, e discutir amplamente um projeto global que envolva toda nossa Restinga, toda região do Extremo Sul, que começa inclusive com discussão sobre os índices de aproveitamento do solo. A área de proteção do Morro São Pedro, a área de proteção ambiental, que certamente precisa ser protegido, mas que não poderá ser na extensão que alguns imsaginam que possa ser. O que inviabilizaria projetos no entorno da Restinga. Projetos esses, que eu sei, que se encontram em desenvolvimento ou em vias de ser implantados, entre os quais alguns projetos do MINHA CASA, MINHA VIDA, que vem contribuir fortemente para a redução do déficit habitacional na cidade de Porto Alegre, especialmente nessa área carente das pessoas com renda de até tres salários mínimos.
Não se deixa de fora disso a necessidade de se criar fórmulas objetivas de se duplicar a Edgar Pires de Castro, que é uma reinvindicação de toda a comunidade, dos trabalhadores, dos empresários, profissionais liberais, que observam especialmente na área, em momentos de pico, entrada e saída da Restinga, um congestionamento impressionante que precisa ser imediatamete enfrentado com a duplicação da área.
Duplicação essa que é pendente de recursos federais, mas que nós temos que imaginar outras formas criativas de fazer, quem sabe gerando recursos próprios do município para enfrenta-lo dessa forma.

Como pode ser feito este aporte de recursos?
Nao dá para ficar eternamente aguardando as coisas virem de Brasília, porque quando essas vem, vem com uma morosidade de tal ordem, que muitas vezes em vez de ajudar na solução dos problemas, só servem para agravá-lo. Vejam as várias obras da Copa e no Plano de Aceleramento da Mobilidade Urbana aqui em Porto Alegre, a Terceira Perimetral, etc, estão todas paradas aguardando recursos que vem de Brasília e que até agora não chegaram.
Por isso a Restinga, eu aviso: já conversei com empresários e lideranças comunitárias da região, e vou propor na Câmara agora, no mês de setembro, e deixei para fazer isso depois do período pré-eleitoral onde se discute tudo politicamente. E isso é normal, é muito bom, mas passadas as eleições nós vamos ter condições de nos debruçar sobre este assunto, e promover este grande esforço. Em um verdadeiro projeto específico de recuperação urbano-social para a Restinga e adjacências. 

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