PLL nº 201/12, com Veto
Total.
Quero, de coração, confessar a minha alegria de vir à
tribuna participar do debate no dia em que o mesmo foi proposto. Acho que a
civilização, veio ao muito quando a inteligência de alguns concluiu que seria
muito mais dinâmico que a mobilização se desse por um equipamento em que a
roda, ao invés de quadrada, fosse circular, fosse redonda. A partir daquele
momento, as coisas começaram a mudar na civilização. Isso me permite dizer o
seguinte: Há muito tempo eu estou convencido de que o mundo precisa, mais do
que nunca, que a inteligência presida as nossas decisões, e que, com isso, nós
tenhamos, sempre, as melhores decisões, nos mais diversos momentos.
Saudei a soma do bom senso com a inteligência na solução do
que aparentemente seria um problema, e, em verdade, era uma proposta objetiva
que o Ver. Bernardino Vendruscolo trazia à Casa e à Cidade, valorizando e
qualificando as decisões das JARIs através da presença necessária e obrigatória
de um profissional do Direito para abalizar as suas decisões. Eu penso que o
assessor do Sr. Prefeito Municipal, o nosso querido ex-Prefeito de Cacequi, o
Dr. Gil, tem muito a ver com o que nós estamos falando. Certamente, nos
bastidores, ele contribuiu para que nós tivéssemos essa decisão. Vamos votar,
vamos ortodoxamente manter a condição estabelecida na Lei Orgânica de forma
privativa, estabelecer as competências do Chefe do Poder Executivo, mas não
vamos obstruir de modo algum que essa boa solução seja levada a termo. Aliás, o
Vereador Bernardino Vendruscolo, não só nesse momento, como também em outro instante,
contribui, especialmente, quando restabelece aqui na Casa a força do projeto
indicativo, das indicações, porque esta Casa vive muito mais das suas propostas
do que propriamente das suas deliberações. Esta é uma Casa política e tem que
ser repleta de idéias, de propostas, de proposições capazes de contribuir com o
estabelecimento do debate. Vamos aprovar o veto do Sr. Prefeito, de certa forma
aplaudindo, porque, ao mesmo tempo em que ele veta a proposta do Ver.
Bernardino Vendruscolo, através do decreto ele consagra a proposta. Em verdade,
nós não queríamos o estabelecimento e a consolidação de uma corporação de
ofício delegando à OAB a prerrogativa de indicar um membro da JARI, o que
queria o Ver. Bernardino Vendruscolo, que, desde o início compreendi, era
qualificar as Juntas Administrativas do Município de tal sorte que elas
tivessem juridicidade nas suas manifestações. E isso agora, com o decreto do
Prefeito, decreto esse que foi provocado pela proposta legislativa do Ver. Bernardino
Vendruscolo, começa a acontecer e começa a ocorrer a qualificação da JARI, que
era o objetivo da proposta do Ver. Bernardino Vendruscolo, a certeza de que as
exceções da JARI teriam esse complemento técnico e jurídico que o operador do
Direito pode propiciar.
Por isso, eu quero manifestar a minha alegria de ver
nesta Casa as coisas serem decididas com inteligência, com bom senso, com
equilíbrio. E aqui a gente pode até saudar um veto, o que não diminui em nada a
nossa capacidade legislativa, ao contrário, revela, restabelece e consagra a
nossa capacidade de, como órgão de opinião política, colaborar, como
efetivamente estamos colaborando, para que a Cidade possa enfrentar os seus
problemas com sabedoria, inteligência e com bom senso. Parabéns, Ver.
Bernardino Vendruscolo, parabéns, Prefeito José Fortunati, parabéns, Câmara de
Vereadores de Porto Alegre, onde se constrói, através de propostas
inteligentes, equações de situações que o cotidiano da Cidade possa registrar,
e que o seu Prefeito, com sensibilidade, possa acolher.
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Pujol