Eu não posso deixar de lado uma certa emoção nesta hora em
que eu vejo a comunidade da Restinga muito bem representada, a pedir, de forma
muito consistente, a manutenção da Estado Maior da Restinga, na quadra onde ela
se encontra há mais de 30 anos, absolutamente documentada, em situação da mais
absoluta regularidade, em função do documento que eu assinei como Diretor-Geral
do DEMHAB.
Muito me alegra saber que a comunidade ama aquele local e
esta escola que eu ajudei a fundar; muito me alegra saber que muitas vozes que
até hoje silenciaram, estão solidárias àqueles que mantiveram a escola, bem ou
mal, até o presente momento.
A escola não nasceu ontem, senhores; as coisas não acontecem
da forma tão simples como uns apresentam.
Vou ser muito franco: a Estado Maior da Restinga não será
vendida, não será permutada, mas também não vai ser utilizada como trampolim
político, como alguns querem usar agora nas vésperas da eleição.
Minha cara Presidente Nídia Maria Andrade de Albuquerque, da
AMOVIR, Associação de Moradores da Vila Restinga, a senhora me conhece e não é
de hoje.
Eu, rendo homenagens ao Prefeito Villela, por ter, num dia
muito feliz da minha vida, me feito Diretor-Geral do DEMHAB em 1975; situação
que me permitiu implantar o projeto da Restinga com todo o seu apoio.
Eu vejo várias pessoas que moram nas casas que eu construí,
pessoas que têm ou tiveram negócio nos estabelecimentos do centro comercial que
eu construí, escola e creches que eu construí, que eu mantive.
Estou falando com meu povo da Restinga.
Ninguém vai me intrigar com vocês, se vocês não sabem quem
eu sou, perguntem aos seus pais, às suas mães, aos seus avós que eles lhes dirão.
Não venham fazer trampolim político nas minhas costas!
E nem aceito discórdias comerciais, porque eu não as
administro!
Todos sabem que houve uma época em que eu tive que andar,
como tivesse uma lamparina, pela Cidade escolhendo comerciantes que quisessem
se estabelecer na Restinga, porque ninguém queria ir para lá.
Na Restinga não tinha transporte, não tinha calçamento, não
tinha energia elétrica, não tinha telefone; era um projeto que eu desenvolvi!
Agora, que a coisa está feita, tem muito “pai da criança”.
O coração da Tinga é muito grande; cabem todos, mas o
verdadeiro tingueiro não vem embrulhado, não se deixa enganar.
Vai estar na avenida com a escola, vai estar com a escola no
coração, vai defendê-la com razão, vai defendê-la com emoção, mas não vai
deixar-se enganar!
Enganam-se aqueles que acham que em cima do Estado Maior da
Restinga, num assunto muito mais explorado e muito pouco explicado, haverão de
conseguir dividendos eleitorais. Minha querida Restinga, que eu amo de coração
e que ninguém vai tirar de mim o que eu ajudei a construir!



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