terça-feira, 30 de setembro de 2014

ESTADO MAIOR DA RESTINGA




Eu não posso deixar de lado uma certa emoção nesta hora em que eu vejo a comunidade da Restinga muito bem representada, a pedir, de forma muito consistente, a manutenção da Estado Maior da Restinga, na quadra onde ela se encontra há mais de 30 anos, absolutamente documentada, em situação da mais absoluta regularidade, em função do documento que eu assinei como Diretor-Geral do DEMHAB.

Muito me alegra saber que a comunidade ama aquele local e esta escola que eu ajudei a fundar; muito me alegra saber que muitas vozes que até hoje silenciaram, estão solidárias àqueles que mantiveram a escola, bem ou mal, até o presente momento.
A escola não nasceu ontem, senhores; as coisas não acontecem da forma tão simples como uns apresentam.
Vou ser muito franco: a Estado Maior da Restinga não será vendida, não será permutada, mas também não vai ser utilizada como trampolim político, como alguns querem usar agora nas vésperas da eleição.
Minha cara Presidente Nídia Maria Andrade de Albuquerque, da AMOVIR, Associação de Moradores da Vila Restinga, a senhora me conhece e não é de hoje. 

Eu, rendo homenagens ao Prefeito Villela, por ter, num dia muito feliz da minha vida, me feito Diretor-Geral do DEMHAB em 1975; situação que me permitiu implantar o projeto da Restinga com todo o seu apoio.
Eu vejo várias pessoas que moram nas casas que eu construí, pessoas que têm ou tiveram negócio nos estabelecimentos do centro comercial que eu construí, escola e creches que eu construí, que eu mantive.
Estou falando com meu povo da Restinga.
Ninguém vai me intrigar com vocês, se vocês não sabem quem eu sou, perguntem aos seus pais, às suas mães, aos seus avós que eles lhes dirão.
Não venham fazer trampolim político nas minhas costas!
E nem aceito discórdias comerciais, porque eu não as administro!
Todos sabem que houve uma época em que eu tive que andar, como tivesse uma lamparina, pela Cidade escolhendo comerciantes que quisessem se estabelecer  na Restinga, porque ninguém queria ir para lá.

Na Restinga não tinha transporte, não tinha calçamento, não tinha energia elétrica, não tinha telefone; era um projeto que eu desenvolvi!
Agora, que a coisa está feita, tem muito “pai da criança”.
O coração da Tinga é muito grande; cabem todos, mas o verdadeiro tingueiro não vem embrulhado, não se deixa enganar. 
Vai estar na avenida com a escola, vai estar com a escola no coração, vai defendê-la com razão, vai defendê-la com emoção, mas não vai deixar-se enganar!
Enganam-se aqueles que acham que em cima do Estado Maior da Restinga, num assunto muito mais explorado e muito pouco explicado, haverão de conseguir dividendos eleitorais. Minha querida Restinga, que eu amo de coração e que ninguém vai tirar de mim o que eu ajudei a construir!

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