sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A LUTA DOS MUNICIPÁRIOS DE PORTO ALEGRE

Os servidores públicos de Porto Alegre estão sobressaltados com a surpreendente decisão do Tribunal de Justiça do Estado, que estabelece que as gratificações que os mesmos recebem por tempo de serviço, não sejam cumuladas com as gratificações que recebem por tempo integral ou dedicação exclusiva.
É uma situação que, segundo o Poder Judiciário, decorre de discussão constitucional, que tem ensejado uma profunda discussão, ao ponto de chegar a essa decisão que o Prefeito Fortunati, não quer cumprir. Está impugnando, e dizendo que se for necessário, enviará um Projeto de Lei à Câmara, procurando consertar essa situação, sem que implique na redução dos ganhos dos nossos colaboradores, os servidores do Município.
Um cálculo, feito assim, muito superficialmente, entende que a decisão do Tribunal, se aplicado com seu inteiro teor, ensejaria, na grande maioria das situações, na redução de 20 a 30 por cento nos ganhos dos servidores do Município. Os quais já reclamam por uma remuneração melhor.
Isso é uma situação que não podemos apoiar, em defesa até da justiça e do labor dos nossos colaoradores, e por que, convenhamos, se alguém pagou as pessoas durante este período todo, e o fez de forma irregular, as pessoas receberam de boa fé.
Não há recebimento irregular. No caso poderia haver pagamento irregular. E nem isso acredito que ocorreu. 
Os pagamentos foram realizados, de acordo com a lei municipal vigente.

E agora se mudar, se mudar, e não acho que deva ser mudada, ela tem que incidir sobre o futuro. O passado não poder sofrer efeito.
Nem uma lei, nem uma decisão judicial, pode gerar prejuízos para as pessoas, como os servidores do municipio que na sua melhor boa fé, de acordo com as regras vigentes vem recebendo valores que agora se dizem indevidos.

Estou solidário com o Sindicato dos Municipários e presente na luta, eu e toda a Câmara de Vereadores, para que essa redução salarial não ocorra.  

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Pujol