| Empresa Bianchi Transportes Coletivos |
O assunto envolvendo a licitação do transporte coletivo de
Porto Alegre é polêmico.
Há que ser analisado com muita cautela.
Discutido com profundidade e seriedade.
Tenho dito a muito tempo, que eu não festejo essa abertura
de licitação como sendo a panacéia que irá resolver todos os problemas do
transporte coletivo.
Tenho sustentado que estamos perdendo a grande oportunidade
de rediscutirmos a forma de financiar o custo do nosso transporte coletivo.
Hoje inteiramente suportado pelo usuário.
Que em muitos casos vai ao paradoxo, de bancar as isenções.
Isto é, com o pagamento de um preço extra da tarifa, contribuem para que os
idosos, a meia passagem dos estudantes, a isenção a brigadianos e funcionários
da ECT, tenham estas isenções.
Essa política de isenções tem que ser revista.
Enquanto isso não for feito, vai continuar esta situação
injusta em que a sociedade observa que o pobre esta financiando a passagem de
gente que muitas vezes não é tão pobre quanto ele.
Isso é cruel e injusto. Tem que mudar.
Claro que é justo que os brigadianos, ou carteiros e
oficiais de justiça, que estão trabalhando
sejam isentados, mas que o governo do Estado ou do próprio Município, custeie
este passe livre.
O Município tem que concluir que é impossível se continuar neste
regime, absolutamente paradoxal, injusto e cruel, de sobrecarregar o usuário do
transporte,quando a sociedade toda e o poder público, com sua responsabilidade,
tem que encarar de frente este problema.
Tem que se estudar uma forma de subsídio, sim, ao transporte
coletivo, como existe com a TRENSURB, como existe no serviço de ônibus em Santa
Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Aqui em Porto Alegre eu não vejo outra saída.
Senão ficaremos eternamente vivendo este paradoxo.
Infelizmente a licitação não enfrenta este assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol