Temos encontrado
algumas dificuldades na elaboração da redação final, do projeto
de lei do vereador Cassio Trogildo, que redisciplina a forma de
isenção dos praças da Brigada Militar, nos coletivos de Porto
Alegre.
A verrdade é que, como
em outra situações, nós estamos resolvendo ou tentando resolver,
na legislação municipal, os buracos que, a omissão, o mau
desempenho, e sobretudo a falta de uma política de segurança
consistente, levam a população a se submeter a um regime cruel de
negação dos melhores princípios que a sociedade proclama.
Que é a liberdade
pessoal, o direito de ir e vir com segurança em nossa cidade.
Agora vejam o paradoxo.
A Brigada Militar, seus
praças clamam, e obtiveram resposta positiva nossa, no sentido de
que eles possam ingressar gratuitamente nos ônibus, sem farda.
Para que não sejam
alvo preferencial da bandidagem.
Puxa vida!
Que país complicado
esse nosso. Nós, os civis, vamos proteger a Brigada Militar.
Antigamente eu sabia que onde entrava a Brigada Militar, os ladrões
saiam correndo, desesperados.
Agora, os ladrões
ficam e agridem, atiram e matam os brigadianos, o que gera
perplexidade. E até mesmo a revindicação que o vereador Cassio
Trogildo conseguiu sintetizar em seu projeto de lei. Então vejam que
paradoxo: é nesse clima que votamos a proposição, que o vereador
fez e procurou melhora-la. Fez a emenda nº 1, mereceu a nossa
aprovação, o relatório foi meu, eu aprovei, e ai vem para a
discussão e todo mundo quer fazer uma bondade a maior, vai
estendendo, e criando condições que depois nós temos que enfrentar
na redação final. E não sabemos como fazer.
Porque a Emenda nº 1 é
o oposto da Emenda aprovada nº 5.
E aí temos que fazer
uma redação final e mandar para o Prefeito.
Daqui a pouco o
Prefeito vai acabar vetando esse projeto, por que vai ser inconcluso.
.
Então vivemos essa
dificuldade, mas quero, logo, definir este paradoxo e enviar para o
Prefeito, que vai decidir da conveniência de sanciona-lo ou não.
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Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol