segunda-feira, 9 de março de 2015

AS PRAÇAS DE NOSSA CIDADE

Sem prévio aviso visitei, neste final de semana, vários locais da cidade com os quais eu tenho alguma coisa em comum.

Comecei ali na Praça XV, onde tirei minha primeira fotografia em Porto Alegre, com o competente lambe-lambe que lá era estabelecido. Entre o Chalé recuperado e as obras inacabadas da Praça XV, me oportunizaram razões para ir em frente e visitar outras áreas com as quais eu tenho tido, ao logo do tempo, convivência.
De imediato passei pela Feira Ecológica na José Bonifácio. Foi uma breve passagem, preliminar de minha ida no dia 
posterior ao Brique da Redenção.
Fui adiante. Lembrei-me da pracinha que o “Moita”, proprietário daquele estabelecimento comercial na Ipiranga com João Guimarães, havia me confiado estar zelando pela pequena praça em frente ao edifício Salamandra, na rua João Guimarães, 465. 
E que é um dos melhores exemplos de integração entre a comunidade e as atividades econômicas. O Moita tem como retorno o reconhecimento da comunidade. Nada mais do que isso. E se sente feliz, eis que a pequena praça que ele “adotou”e em retribuição os moradores do edifício zelam, é um belíssimo exemplo de correlação entre a sociedade organizada, a comunidade e os estabelecimentos comerciais bem dirigidos. Ou seja: dirigidos com inteligência, porque afinal e ao cabo o Moita esta cativando seus amigos e vizinhos da redondeza, para um trabalho comunitário que faz com que seu estabelecimento seja ponto de convergência para todos que pretendem ter algum lazer.
Do outro lado na rua Francisco Otaviano, temos a praça Marselhesa. Bela homenagem dos Portoalegrenses a França seu hino. A praça, felizmente continua sendo ocupada por pessoas, inobstante há marcas de vândalos que não se pejaram, de inclusive mutilar a placa que identifica a praça e a razão de seu nome.
Ali eu vi um contraste.
 

Na parte da Avenida Ipiranga, o pessoal da COOTRAVIPA, trabalhava e muito bem, abaixo do sol inclemente limpava as sarjeta e as bocas de lobo. No outro lado da praça a boca de lobo só não ficou mais entupida porque eu mesmo tirei uma prosaica garrafa de refrigerante. Isso evidencia uma situação que mais tarde eu confirmaria quando visitei a praça Isaac Ainhorn e observei que o canteiro central da Avenida Princesa Izabel estava sendo rigorosamente higienizado pela equipe da COOTRAVIPA. Consultei um de seus trabalhadores se idênticas providências seriam tomadas na praça lindeira ao canteiro que eles eficientemente limpavam e organizavam. Fui informado que não era com eles e sim que isso era atribuição da SMAN. Isso não me convence. Vou providenciar mais uma vez, numa tentativa para que se organize uma verdadeira brigada de serviços em Porto Alegre, com a SMAN, DEP, DMLU, enfim, todos os órgão do Município, se organizem para trabalhar em conjunto. Afinal a Prefeitura é uma só. E o contribuinte não contribui somente para os órgãos. Ele faz isso para o Erário Público.

 

Eu sei que em alguns lugares, com a presença da SMED, salva parte da praça. E o restante como é que fica?
Aliás, depois de visitar a praça Isaac Ainhorn visitei a Henrique Alpern, o meu querido “Ferrugem”. Fiquei triste porque aquela pracinha está merecendo uma boa hogienização. Ali verifiquei que a Escola de Enfermagem da UFRGS, se encontra localizada de forma lindeira com a pracinha.


Acho que a Universidade Federal poderia ser chamada para ajudar na conservação. E todo mundo tem que somar neste sentido.
Finalmente fui bater com os costados lá na praça Jaime Telles. Praça onde, a 40 ou 50 anos atrás, atirei algumas bolas e consegui, não muitas, mas algumas cestas com meus parentes que moravam na rua Santana.


As árvores, maravilhosas, continuam lá, até algumas merecendo ser podadas, Mas grandes, frondosas, não digo jogadas aos léu, mas cercadas de detritos, garrafas de vários tipos, de lixo, enfim, sem o devido cuidado.  Ora, no passado a praça Jaime Telles foi sede de grandes competições esportivas. Hoje é uma das tantas áreas que merece ser olhada com a atenção que não tem recebido. 



Até mesmo porque na esquina ainda existe os resquícios do antigo posto da Sagol, que está coberto pelo madeirame, não sei se na espera de uma vistoria para tratar de sua reutilização. 
Foi uma tarde boa, girei por muitos lugares. Cheguei até a beira do Guaíba e fui terminar minha noite na minha Restinga. No aniversário do CTG Porteira da Restinga.
E concluo, dizendo o que disse ao meu parceiro de jornada:
Fico na dúvida, se quem me disse que o mundo é inviável,está correto, porque as coisas não param de acontecer de forma equivocada, ou se o que constatamos é uma prova de que tem muitas coisas que a gente pode fazer.
Se cada um fizer o seu bocadinho.
Vou procurar fazer a minha parte.   

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