quinta-feira, 5 de março de 2015

MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE

Foto Ederson Nunes / CMPA
A Moção de Solidariedade do nosso querido Paulo Brum é suficientemente capaz de nos introduzir no contexto em que o nosso colega, Dilto Marques Nunes se viu envolvido no Município de São Francisco de Paula. Evidentemente isso não está explícito, mas quando aprovamos essa Moção de Solidariedade, eu conversava com o Ver. Dinho, e formamos convicção nesse sentido, quando aprovarmos isso não só estaremos sendo solidários com o profissional cadeirante que se viu obstado de exercer a profissão da forma com que gostaria de fazê-lo, não só estamos sendo solidários com ele como também é um desagravo a ele e, consequentemente, um agravo ao magistrado que não teve a sensibilidade de entender uma realidade que está, não só plasmada na lei, mas que pertence ao universo do bom senso e da solidariedade neste País. Por isso, insisto para deixar bem claro que a nossa solidariedade ao Ver. Paulo Brum e, consequentemente, ao advogado Marques Nunes é muito mais ampla, vai além do que está escrito aqui, é um brado contra a insensibilidade das pessoas. Por um simples gesto, nada impedia que o magistrado saísse do seu gabinete, saísse da sala e improvisasse um lugar para fazer essa audiência, seria a coisa mais simples do mundo; qualquer pessoa de bom senso agiria dessa forma. Não sei seu nome, não sei quem é, nem sei por que razões, pouco me importa quais foram as razões, nenhuma delas há de se sobrepor à ausência de bom senso da parte do magistrado que não teve a sensibilidade de reconhecer que alguém, um cadeirante, fazendo um esforço extraordinário, se transformou em advogado, estava  exercendo dignamente a sua profissão, e de uma hora para outra era obstado de praticar um ato inerente ao patrocínio do seu cliente, que era representá-lo ou acompanhá-lo na audiência judicial que ali se realizava. Por isso, venho aqui, em nome do nosso Partido, o Democratas, em nome do Ver. Dinho do Grêmio, em nome próprio, para trazer a mais ampla solidariedade ao Ver. Paulo Brum, que é um legendário na luta pelos cadeirantes. Olha que conheço o Ver. Paulo Brum desde o final do mês de fevereiro de 1994, quando nós dois assumimos o mandato de Vereador, eu retornando de um período e ele, pela primeira vez, assumindo o mandato, e desde aquela ocasião, assistimos, na Assembleia, o prosseguimento desta luta, e sabemos o quanto o Ver. Paulo Brum tem lutado, o quanto ele tem conquistado e o quanto ele tem avançado, mas ainda tem alguns obstáculos, e não  há obstáculo maior do que a falta de acessibilidade e de bom senso de parte do magistrado, que dá esse péssimo exemplo de deixar de contribuir para que a  solidariedade não fosse um discurso aqui da Câmara de Vereadores, e sim o ato dele como profissional, que distribui justiça, e que, no caso,  sofreu uma grave injustiça.

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