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| Foto Ederson Nunes / CMPA |
Esse projeto tem alguma
coisa de especial que não está bem explicitado. Não que diga
respeito a seu mérito, mas diz respeito à sua tramitação. Esse
projeto foi proposto pelo Ver. Bernardino Vendruscolo em 1º de
setembro de 2010, vale dizer, na Legislatura que passou. E assim,
tramitou e foi merecendo pareceres, sendo que o último parecer, pela
aprovação, é do Ver. Elias Vidal, Presidente e Relator da CUTHAB,
que, da mesma forma que os pareceristas anteriores, se manifesta pela
aprovação do projeto.
Na mesma linha, na
Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude, o Ver. Haroldo
de Souza, em 8 de fevereiro de 2011, manifesta-se favoravelmente ao
projeto. Aí, com os pareceres das Comissões Permanentes, é
encaminhado para a Ordem do Dia, para que o plenário possa deliberar
sobre esse assunto. Isso é de 29 de fevereiro de 2011. O processo
ficou parado esse tempo todo, foi arquivado em 28 de dezembro de 2012
pelo término do período legislativo, foi revigorado e, agora, cinco
anos depois, vem à votação.
Sr. Ver. Bernardino
Vendruscolo, esse projeto tem méritos, e eu não sei por que cargas
d’água ele levou cinco anos para chegar ao plenário. Algo de
estranho está acontecendo. Eu até pensei que houvesse alguma
restrição de ordem jurídica porque, a meu juízo, não está muito
claro quem vai fazer esse monumento, porque diz que a construção e
a instalação, bem como a conservação, a segurança e o
gerenciamento do memorial em homenagem ao chimarrão poderão ser
realizados por meio de Parcerias Público-Privadas. O artigo 3º diz
que o memorial em homenagem ao chimarrão desenvolverá, além de
pesquisas sobre a erva-mate, atividades culturais e educacionais,
ensinando sobre as propriedades medicinais do chimarrão e seu
preparo. Tudo o que está escrito aqui é absolutamente correto. Só
não sei por que levou quatro anos para chegar até aqui para ser
votado. Não entendo, não consigo entender. Por isso, para que não
leve mais quatro anos, eu vim à tribuna para alertar que tem outras
situações semelhantes a essa na Casa. E, no caso concreto, eu
acompanhei os pareceres, todos favoráveis à aprovação, entendendo
que o projeto, há mais tempo, já deveria ter sido enfrentado pelo
plenário da Casa e decidido favoravelmente, como é o que eu propus.
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Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol