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| Foto: Ederson Nunes / CMPA |
Em primeira Sessão, na
pauta, ontem, dois projetos de grande relevância, um de
autoria do Ver. Cassio Trogildo, e outro de autoria do Ver. Márcio
Bins Ely, que cria e institui como Área Especial de Interesse
Institucional na Subunidade 05 na Unidade de Estruturação Urbana 66
da Macrozona 01, constituída pelo conjunto de terrenos ocupados pelo
Complexo Hospitalar Mãe de Deus, definindo-lhe regime urbanístico e
padrões para cálculo de guarda de veículos e altera limites das
Subunidades 01 e 02 dessa Unidade Especial de Urbanização. O
projeto tem uma ampla Exposição de Motivos que, obviamente, deve
ser devidamente considerada, e, se refere, inclusive, a leis
anteriores, entre as quais, uma, eu tive forte participação, que
era relativamente a esse assunto, que gerou a Lei Complementar nº
666, de 30 de dezembro de 2010, que depois viria a sofrer alguma
alteração com a Lei Complementar nº 714, de 27 de maio de 2013,
que por sua vez, também seria alterada pela Lei Complementar nº
727, de 7 de janeiro de 2014.
Por que toda essa
citação, meus caros?
É porque nesta lei, e
nessas que referi até agora, na qual tive participação direta, com
muita satisfação e muito espírito público, se procurava criar
estímulo para algumas atividades na cidade de Porto Alegre,
especialmente porque, em princípio, se falou na preparação da
Cidade para a Copa do Mundo. E, mais tarde, se viu que a Copa do
Mundo seria um marco importante para a história da Cidade, mas não
um marco definitivo; a história não ia se encerrar com a realização
de uma Copa do Mundo. E eu me lembro que desde aquele momento se
olhavam os equipamentos hospitalares com um olhar diferente. Eu
sustentava que deveriam se criar estímulos especiais para que se
expandisse a rede hospitalar de Porto Alegre. Até porque, por sonho,
era difícil o surgimento de novos hospitais em Porto Alegre, o que
viria ocorrer, depois de longa caminhada, com o Hospital da Restinga
Extremo Sul. Agora, o Projeto proposto pelo Ver. Márcio Bins Ely
contempla, de forma direta, sem nenhum subterfúgio, com expressa
confissão de objetivo, o Complexo Hospitalar Mãe de Deus, que já
está inserido na malha da Cidade, com reconhecimento pela sociedade
como referência na área da saúde. Acho que o Ver. Márcio Bins Ely
foi muito correto ao fazer a Exposição de Motivos com a clareza que
buscou fazer, porque não deve ser motivo de nenhum constrangimento a
quem quer que seja dizer que nós achamos – e eu me somo a ele
nesse particular, até por coerência – que os complexos
hospitalares existentes hoje em Porto Alegre têm que ter do Poder
Público o melhor estímulo possível. E não há estímulo melhor do
que criar regimes urbanísticos apropriados e adequados capazes de
permitir a expansão dos bons exemplos de que nós dispomos na
Cidade. E o Complexo Mãe de Deus é um dos melhores que nós podemos
apresentar.
Por isso, neste
primeiro dia que transcorreu na Pauta, eu me inclui no rol daqueles
que irão discutir.
Que vão se debruçar
sobre essa matéria com o claro objetivo de endereçá-la à sua
finalidade última, que é, a meu juízo, pelo menos nesse exame
prima facie, o interesse público representado na melhoria das
condições de atuação dos já bons atendimentos do Complexo
Hospitalar Mãe de Deus, que agora seria expandido com as propostas
aqui colocadas.

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Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol