Quero cumprimentar o
Sr. Alex Sandro Caiél da Silva, Diretor de Assuntos Políticos
Instituições da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes
da Brigada Militar, que trouxe a esta Casa uma proposta que alimenta
um grande debate que hoje existe em torno do transporte coletivo
público no País.
Tema como este,
abordado por V. Exa., não tem tido exclusividade de debate nesta
Casa, onde o senhor Alex se manifestou.
A Câmara dos Deputados
conhece matéria semelhante, as assembleias legislativas de quase
todos os Estados da Federação debatem esse assunto e tomam
providências, em muitos casos, a respeito do assunto. No mínimo, a
suença aqui alimea presnta mais ainda um debate que aqui já se
estabelece e do qual, de certa forma, sou protagonista, na medida em
que entendo que o País inteiro está deixando de discutir o
fundamental para olhar o acessório.
A isenção estendida
aos sargentos, aos subtenentes e aos tenentes da BM, como já é,
hoje, estabelecida aos soldados, provoca uma pergunta: e aí,
quem paga a conta?
Presentemente, o
transporte público de Porto Alegre isenta cerca de 30% dos seus
usuários, que são, por lei, assim estabelecidos como isentos. Só
que nem o legislador federal, nem o legislador estadual e nem o
legislador municipal estabeleceram qual seria a fonte de pagamento
dessa isenção.
E, como o senhor sabe,
nada é de graça no mundo.
Isso fez com que hoje a
tarifa do transporte coletivo seja sobrecarregada, em Porto Alegre,
em cerca de 30%, valor que é transferido para o usuário que paga;
então, 70% dos usuários pagam a passagem de 100%.
Evidentemente que esse
número não alteraria muito diante da sua proposta, mas faria parte
de um conjunto todo geral.
Então eu quero
cumprimentá-lo pela seriedade com que trata do assunto e sobretudo
porque possibilita que mais uma vez se bata nessa tecla.
As isenções hoje
existentes na sua quase integralidade são absolutamente justas, não
permitem sequer discussão em torno delas.
O que se discute e é
preciso que se tenha coragem neste País e especialmente nesta Cidade
é saber quem financia essas isenções, é o reexame da tarifa, é o
reexame do custo do transporte coletivo da Cidade que está em jogo e
para isto contribui enormemente a sua presença e o debate que o
senhor provoca sobre o assunto.
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Caro amigo.
Obrigado por sua participação.
Pujol